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PNR dedica últimos dias da campanha a questões ambientais

O cabeça de lista do Partido Nacional Renovador (PNR) às eleições madeirenses do próximo domingo, Álvaro Araújo, disse hoje que vai dedicar os últimos dois dias da campanha às questões ambientais, percorrendo o Funchal com um veículo elétrico.

PNR dedica últimos dias da campanha a questões ambientais
Notícias ao Minuto

16:44 - 26/03/15 por Lusa

Política Eleições na Madeira

"O PNR também se preocupa com as questões ambientais e daí que esta iniciativa esteja virada para o ambiente", declarou o enfermeiro de profissão, defendendo, entre outros aspetos, a necessidade de instalação de mais ecopontos no Funchal e nas zonas rurais.

Segundo Álvaro Araújo, também "ao contrário do que muita gente pensa, a reciclagem dá dinheiro, é vendida, dá lucro", pelo que, sustentou deve haver uma maior aposta nesta área.

O candidato falou ainda da importância da energia renovável, apontando que se "gastam milhões todos os anos com aquisição de combustíveis fósseis que servem para poluir e produzir energia".

No seu entender, "em vez de estar a pagar ao exterior para adquirir esses combustíveis", as autoridades deviam "pagar aos madeirenses, através da microgeração para produzirem energia limpa em vez de pagar energia poluidora".

"O Governo Regional, através da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM), deverá facilitar o acesso à microgeração porque, atualmente, está a ter muita burocracia para acesso a novos contratos", referiu.

Mostrando um veículo elétrico que vai usar nas últimas iniciativas da campanha eleitoral, o candidato mencionou que o objetivo é "dar o exemplo", sugerindo que a EEM e o executivo madeirense apostem na aquisição de viaturas ecológicas.

Fazendo um balanço à forma como decorreu a campanha eleitoral da sua candidatura, Álvaro Araújo sublinhou que "fez mais do que podia", com os meios financeiros de que dispõe, apontando que apenas recebeu do partido 150 euros, mas gastou "muito mais".

O cabeça de lista do PNR afirmou ter constatado a existência de uma "insatisfação global", mas, acrescentou, as pessoas embora estejam "sempre a reclamar, quando chega à hora dos votos são sempre os mesmos que ganham".

Álvaro Araújo considerou que, "a confirmar-se os resultados das sondagens [que apontam para a possibilidade de uma nova maioria absoluta do PSD] será uma clara derrota da oposição".

O candidato realçou que no decorrer da sua campanha apresentou "alternativas", sobretudo para a economia, "que está a falhar na Madeira e em Portugal", o que se deve, na sua opinião, "aos grandes grupos económicos que estão por detrás disto".

Nestes dias, o enfermeiro deu realce aos problemas dos setores da agricultura e pescas, dizendo estar "muito aquém o consumo por parte das instituições públicas que deviam dar prioridade aos produtos" regionais e que contribuiria para "melhorar o seu escoamento".

O turismo como "motor da economia" que devia ser mais "requalificado" e a crítica à política de atribuição de subsídios foram outros temas focados na campanha do PNR, sustentando o candidato que os apoios deviam ser dados para as pessoas trabalhares.

"O Governo prefere pagar subsídios (...) é estar a pagar para sobreviver e não para viver", concluiu o candidato do PNR.

Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA).

As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

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