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Vistos Gold: Portas é ouvido amanhã no Parlamento

O vice-primeiro-ministro Paulo Portas será ouvido, amanhã (quinta-feira) às 16h00, no Parlamento a propósito da polémica que envolve a atribuição de vistos gold.

Vistos Gold: Portas é ouvido amanhã no Parlamento
Notícias ao Minuto

10:53 - 19/11/14 por Notícias Ao Minuto

Política Esclarecimento

A Operação Labirinto levada a cabo pela Polícia Judiciária em consonância com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal culminou com a detenção de 11 pessoas envolvidas na atribuição de vistos gold.

Assim que ‘rebentou a bomba’, os partidos da oposição pediram esclarecimentos a Paulo Portas sobre a forma como são atribuídos estes vistos que permitem a elementos não europeus circularem no espaço Schengen durante cinco anos.

Recorde-se que Paulo Portas era o ministro dos Negócios Estrangeiros aquando da criação destes vistos.

O PCP apresentou então um requerimento a exigir a presença do vice-primeiro-ministro no Parlamento, pedido que foi aprovado pela maioria.

Contudo só hoje é que foi conhecida a data para a tal ida ao Parlamento: 20 de novembro. E, segundo o líder parlamentar comunista, João Oliveira, a audição na comissão de Economia está agendada para as 16h00.

Recorde-se que desta Operação Labirinto resultou a detenção de 11 pessoas, entre as quais o diretor do SEF, Manuel Palos, a ex-secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, e um empresário e sócio de Miguel Macedo, Jaime Couto. Os três arguidos ficaram em prisão preventiva, tendo, contudo, a possibilidade de ficar em preventiva domiciliária com recurso a uma pulseira eletrónica.

Quem também ficou em prisão preventiva, mas que não teve direito a esperar pelo desenrolar do julgamento em casa, foi o presidente do Instituto de Registos e Notariado (António Figueiredo) e o empresário chinês do ramo imobiliário (Zhu Xiaodong).

Já outros dois empresários chineses, sócios da Golden Vista Europe, estão proibidos de sair de Portugal, tendo de pagar ainda uma caução de 250 mil e 500 mil euros, respetivamente.

Aos restantes quatro arguidos, todos conservadores e funcionários do IRN, foi aplicada a suspensão de funções nos serviços centrais do instituto. Paulo Eliseu, Paulo Vieira, José Manuel Gonçalves e Abílio Silva estão ainda proibidos de contactar com funcionários dos serviços centrais.

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