Habitação? Chega classifica novas medidas como "um paliativo"

O presidente do Chega, André Ventura, considerou hoje que as medidas anunciadas pelo Governo para os créditos à habitação constituem "um paliativo" e pediu soluções para ajudar as famílias com o aumento das rendas.

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Lusa
21/09/2023 16:53 ‧ 21/09/2023 por Lusa

Política

Habitação

apenas um paliativo que deixa de fora centenas de milhares ou milhões de arrendatários, e não resolve o problema do crédito à habitação", afirmou o líder do Chega, considerando que estas propostas têm "pendor eleitoralista" e "não vão resolver nada".

Falando aos jornalistas na Assembleia da República, após o Conselho de Ministros ter aprovado medidas sobre o crédito à habitação para ajudar as famílias a mitigar o impacto da subida das taxas de juro, André Ventura considerou estas são "medidas tardias".

O presidente do Chega considerou que deveriam ter sido implementadas "quando a crise se abateu sobre as famílias", e acusou o Governo de "falta de preparação" e de não apresentar uma "solução de fundo".

"A par de [as medidas] serem tomadas tardiamente, são apenas um remendo e não vão mudar o grosso do aumento que já houve para trás da prestação", criticou.

Ventura lamentou também que o "Governo não transmita para a banca nenhum dos encargos" e defendeu que os "lucros excedentários da banca" deveriam "sustentar uma parte destes apoios" às famílias.

O Conselho de Ministros aprovou hoje medidas sobre o crédito à habitação para ajudar as famílias a mitigar o impacto da subida das taxas de juro, entre elas, uma medida que garante que a taxa de juro não ultrapassa 70% do indexante (Euribor) e outra que alarga de 720 para 800 euros o apoio à bonificação dos juros do crédito à habitação.

O Governo mantém ainda a suspensão da comissão por reembolso antecipado do empréstimo da casa, até ao final de 2024.

Leia Também: Habitação. "Mais vale tarde do que nunca e é melhor isto do que nada"

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