António José Seguro pede acordo de regime: "Para salvarmos o SNS"

O candidato presidencial António José Seguro defendeu hoje um acordo de regime entre todos os partidos, Governo e Presidente da República para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), considerando inaceitável haver tantas urgências hospitalares fechadas.

Hospital

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Lusa
07/07/2025 19:53 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

António José Seguro

À margem de uma reunião com o Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas, no parlamento, António José Seguro foi questionado pelos jornalistas sobre a atual situação na saúde e as recentes polémicas com encerramento de urgências ou encaminhamento de doentes.

 

"Eu já há alguns meses, quando tinha um espaço de intervenção pública, chamava a atenção que nós devíamos fazer um acordo de regime entre todos os partidos políticos, Governo, Presidência da República, para salvarmos o Serviço Nacional de Saúde", começou por responder.

Para o candidato à corrida presidencial do próximo ano, "é inaceitável que existam tantas urgências fechadas". Seguro disse esperar que o "verão não seja pior do que foi o do ano passado".

Deixou um apelo para que "todos os partidos políticos sejam capazes de colocar em cima da mesa as suas propostas e consigam criar mais viabilidade para o Serviço Nacional de Saúde".

"Para que os portugueses possam ter consultas a tempo e horas, para que os portugueses possam ter as suas operações a tempo e horas e para que não haja este número de urgências fechadas ao fim de semana", apontou.

Sobre se a ministra da Saúde deveria tirar consequências políticas destes casos, o antigo líder do PS escusou-se a comentar.

Já sobre as proposta do Governo para alterar as leis da imigração e da nacionalidade, que foram discutidas no parlamento a semana passada, Seguro referiu que essa legislação baixou à comissão da especialidade sem votação e remeteu uma posição para "quando houver um texto final".

"Este é o tempo dos partidos. Os partidos é que se devem pronunciar. Eu sou candidato da Presidente da República e, portanto, devo esperar o meu tempo. E o meu tempo é de olhar para as propostas finais", respondeu, perante a insistência dos jornalistas.

Na opinião do ex-líder socialista, "um candidato da Presidente da República tem que respeitar o espaço do Parlamento e o espaço dos partidos políticos", que é aquele que considera que decorre neste momento. 

Iniciativas do Governo de alteração aos diplomas da nacionalidade e da imigração baixaram na sexta-feira à fase de especialidade, sem serem votadas na generalidade, bem como projetos-lei do Chega sobre as mesmas matérias.

O Governo pediu que se tente assegurar consenso com os partidos da oposição.

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