Seguro diz que candidatura é "suprapartidária" e recusa "trica política"

O candidato presidencial António José Seguro afirmou hoje que a sua candidatura "é suprapartidária" e que sente uma "onda a crescer", escusando-se a "entrar na trica política" e a comentar a decisão de Santos Silva de não avançar.

António José Seguro

© Facebook / António José Seguro

Lusa
07/07/2025 19:28 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Presidenciais

No final de uma reunião com o Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas, no parlamento, António José Seguro foi questionado pelos jornalistas sobre a decisão do antigo presidente do parlamento Augusto Santos Silva de ficar de fora da corrida presidencial e sobre o calendário do PS quanto a um apoio nessas eleições.

 

"Eu tive a oportunidade de dizer, quando anunciei a minha candidatura e a apresentei, que esta é uma candidatura suprapartidária e será sempre uma candidatura suprapartidária. É assim que eu entendo as candidaturas a Presidente da República. Os partidos políticos têm o seu espaço quando se candidatam em eleições legislativas", respondeu.

Mostrando-se "muito feliz" com os apoios que tem recebido de diversas áreas da sociedade, o antigo secretário-geral do PS disse sentir "uma onda a crescer".

Perante a insistência dos jornalistas quanto à leitura que fazia sobre a decisão de Augusto Santos Silva, Seguro disse: "a leitura que eu faço é que os portugueses estão a passar dificuldades em muitas dimensões, no acesso à habitação, em urgências que estão fechadas".

"São os problemas dos portugueses que nos motivam, o resto é a trica política e eu não entro na trica política", respondeu.

Sobre a reunião que teve com o Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas,  Seguro adiantou que em breve fará visitas às comunidades para aprofundar "ainda mais esta relação" que tenho com emigrantes.  

Neste encontro, o candidato presidencial adiantou que, caso seja eleito, quer "ter um canal permanente com os emigrantes e haverá um assessor específico para os emigrantes portugueses".

Sobre a questão do voto nas presidenciais para estas comunidades, Seguro defendeu que não se pode apelar, por um lado, à participação e, depois, não dar condições para que as pessoas possam participar.

"Como sabemos, a forma de participação varia de eleição para eleição e, eu somo a minha voz a todos aqueles que consideram que tem que haver condições, do ponto de vista tecnológico, para facilitar o acesso ao voto. Não sei se isso poderá ser já nas próximas eleições presidenciais, oxalá, mas a minha vontade é, nesse sentido, de aumentar a participação dos emigrantes e que haja um único regime de participação dos emigrantes, igual ao das eleições legislativas", apontou.

O candidato presidencial também chamou a atenção para a possibilidade de haver uma segunda volta nas presidenciais do próximo ano.

"Não vai haver condições para imprimir os boletins de voto da segunda volta e que eles cheguem a tempo mantendo o atual sistema, portanto, há aqui várias questões que têm que ser vistas com antecedência porque geralmente há uma tendência e uma cultura no nosso país de só responder aos problemas quando eles surgem", sustentou, defendendo que é preciso "facilitar a vida e a participação política dos emigrantes portugueses nestas eleições presidenciais".

[Notícia atualizada às 20h43]

Leia Também: Presidenciais? "Partido Socialista não devia apoiar nenhum candidato"

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