Costa 'fechado' em S. Bento. "Mas até onde vai a eficácia da vacina?"
Rui Rio pede esclarecimentos ao Governo: "Quando dizemos 'vacinem-se, por favor', todos nós percebemos isto e, de repente, o primeiro-ministro que já foi vacinado fica em casa porque teve um contacto, acontecendo o que acontece a todos os que não estão vacinados".
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Política Rui Rio
Após terem sido reveladas as novas regras que vão reger Portugal no âmbito da pandemia da Covid-19, Rui Rio fez uma declaração na Assembleia da República onde pediu esclarecimentos sobre "uma situação que está a confundir os portugueses", que se prende com a vacinação contra o novo coronavírus.
"Todos nós ouvimos por parte do Governo - e estamos todos nós mentalizados disso -, que é absolutamente vital que os portugueses se vacinem. E se os portugueses se vacinarem, recebem um certificado digital que lhes permite circular livremente", começou por apontar.
Contudo, "por força de termos o primeiro-ministro já vacinado - e há muito tempo - com as duas doses em casa fechado por 14 dias porque contactou com alguém que, aparentemente, deu positivo", Rio questionou: "Mas afinal, até onde vai a eficácia da vacina?"
Considerando que o Governo "tem vindo a comunicar de uma forma desastrosa", o presidente do PSD considerou que, "neste momento em Portugal, as pessoas já não devem entender": "Quando a gente diz 'vacinem-se, por favor', todos nós percebemos isto e, de repente, o primeiro-ministro que já foi vacinado fica em casa porque teve um contacto, acontecendo o que acontece a todos os que não estão vacinados".
"Esta situação do primeiro-ministro fechado em São Bento não se entende", terminou Rui Rio.
De recordar que também Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ontem que as autoridades sanitárias deviam explicar publicamente o motivo para ser imposto isolamento ao primeiro-ministro, apesar de vacinado. Em resposta, à Renascença, a autoridade de saúde admitiu rever a norma que obriga os contactos com infetados a cumprirem isolamento profilático, mesmo quando o esquema vacinal já esteja completo.
Porém, "pelo princípio da precaução em Saúde Pública, no atual momento epidemiológico", a Direção-Geral da Saúde entendeu que as regras devem ser mantidas e "as pessoas vacinadas são abordadas, no que diz respeito ao isolamento e testagem, respetivamente, da mesma forma que as pessoas não vacinadas".
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