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Prorrogação de subsídios. BE espera que não haja "cinismo parlamentar"

A coordenadora do BE espera que não haja "cinismo parlamentar" que impeça a aprovação da recomendação ao Governo para que os subsídios de desemprego e social de desemprego sejam prorrogados automaticamente, desafiando o executivo a avançar com um decreto.

Prorrogação de subsídios. BE espera que não haja "cinismo parlamentar"
Notícias ao Minuto

17:46 - 02/02/21 por Lusa

Política Subsídios

Catarina Martins e o deputado do BE José Soeiro ouviram hoje, virtualmente, dezenas de testemunhos de pessoas em situação de desemprego e sem qualquer apoio uma vez que os seus subsídios terminaram e não foram prorrogados em período de crise pandémica, na véspera do debate em comissão parlamentar de um projeto de resolução do partido que recomenda, precisamente, que estes sejam prolongados automaticamente.

"Não há cinismo parlamentar que possa ser um obstáculo à aprovação do que é de maior sensatez: garantir já a prorrogação do subsídio de desemprego, do subsídio social de desemprego a esta gente que precisa", apelou a líder bloquista.

Para Catarina Martins, "as pessoas não são números numa tabela de Excel e as pessoas não pagam as contas com um anúncio que é feito sobre um apoio que há de vir", criticando que, no meio de uma pandemia, toda "a burocracia é inútil, humilha as pessoas e deixa as pessoas sem apoio", sendo preciso "mecanismos automáticos e já".

"O Governo até podia já ter isto a funcionar sem precisar do parlamento, neste momento. Se o Governo quiser fazer um decreto, agora, ao fim da tarde, a dizer que prolonga os subsídios de desemprego, não verá do Bloco de Esquerda nenhum obstáculo, apenas aplauso", desafiou.

Na perspetiva da líder bloquista, "o que é preciso é que seja feito e é que seja feito já" porque as "pessoas não podem esperar mais".

"Quanto à iniciativa parlamentar que o BE toma, amanhã [quarta-feira] é uma e era muito importante que houvesse uma maioria, uma maioria clara, uma maioria expressiva porque, entretanto, ainda não temos o tal decreto do Governo que resolveria o problema e não resolveu. Não será a única iniciativa que tomaremos", assegurou.

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