Os especialistas de arbitragem foram, este domingo, unânimes no 'chumbo' a João Pinheiro, fruto da exibição assinada no empate a uma bola entre Benfica e Sporting, que adia a atribuição do título de campeão nacional para a 34.ª e última jornada da I Liga.
No jornal O Jogo, os antigos juizes Jorge Coroado, José Leirós e Fortunato Azevedo defenderam que, logo ao 17.º minuto, Nicolás Otamendi deveria ter visto o cartão vermelho direto, por, "de forma clara", ter derrubado Pedro Gonçalves à entrada da grande área encarnada, impedindo uma "clara ocasião de golo".
Uma opinião partilhada por Pedro Henriques, no jornal A Bola: "A infração ocorre fora da área de penálti (início da ação), e, ao cortar uma clara oportunidade de golo, deveria ter sido punido com livre direto e cartão vermelho".
O ex-juiz considerou, ainda, que ficou um "pontapé de penálti por assinalar" a favor dos encarnados, quando, aos 25 minutos, "Zeno Debast, sem qualquer interesse em jogar o esférico, aquando de uma bola parada, e no interior da área leonina, acaba por, de forma deliberada e com ambas as mãos, por empurrar o peito do defesa-central encarnado Otamendi".
Para Jorge Coroado, esta é uma grande penalidade "claríssima", pelo que, "se o VAR não viu, não faz lá nada". José Leirós concordou, visto que "Debast nunca quis jogar a bola", assim como Fortunato Azevedo", que aponta uma irregularidade "clara e objetiva".
"Sem ajuda do VAR em dois lances nas áreas, Pinheiro mostrou personalidade", referiu o antigo árbitro, na apreciação final. Jorge Coroado, por seu lado, acabou por ser bem mais veemente: "É grande em altura, mas não como árbitro. Temeroso, sem rigor".
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