CDU é "o verdadeiro porto seguro" e "muralha de resistência"

O secretário-geral do PCP disse hoje, num comício em Lisboa, que a CDU é o "verdadeiro porto seguro", tanto quando há ondas calmas ou grandes, em contraponto com o PS.

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Lusa
11/05/2025 19:33 ‧ ontem por Lusa

Política

CDU

Aproveitando as críticas deixadas pelo deputado António Filipe a Pedro Nuno Santos, que tem repetido a ideia de o PS ser o "porto seguro", Paulo Raimundo afirmou hoje que é a CDU a "muralha de resistência" e "esse verdadeiro" porto seguro.

 

"Os portos são seguros não é quando a maré está calma, é quando a onda é grande. Aqui está o porto seguro, com a onda calma e com a onda grande. Deem força à CDU", afirmou o líder comunista, perante mais de mil pessoas presentes no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, num comício que teve na fila da frente o ex-secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Num discurso de quase de meia hora, Paulo Raimundo repetiu algumas das ideias que têm pautado as suas intervenções durante a campanha, elencou propostas e reafirmou a confiança num resultado melhor face a 2024.

"Precisamos de mais votos, mais força à CDU, mais condições para resistir e avançar", disse, reiterando a ideia de a Coligação Democrática Unitária (que junta PCP e "Os Verdes") ser um projeto de esperança, em contraponto com o caminho do medo e da resignação.

No comício, Paulo Raimundo dedicou especial atenção aos jovens e ao apelo do voto destes na CDU.

"A juventude é uma força imensa. Peguem nessa força, abram o caminho da esperança e imponham o rumo dos vossos direitos, concretizem a vossa vontade de estudar, viver, trabalhar e serem felizes no vosso próprio país. Este país precisa da vossa força, da vossa criatividade, do vosso conhecimento e da vossa garra", sublinhou.

Num momento em que Paulo Raimundo sente que "cresce o apoio e a simpatia" à CDU, apelou à mobilização dos militantes e ao contacto com as pessoas, que a campanha ainda não acabou, alertou.

No final do discurso, Paulo Raimundo socorreu-se das palavras do arquiteto Álvaro Siza Vieira, que apoia aquela força: "CDU como sempre, mas agora mais do que nunca".

"É este o grande desafio que está aqui colocado. Vamos à mobilização, com a razão do nosso lado", sublinhou.

Antes dos discursos, houve um concerto de Vitorino, que tocou, entre outras, "Fado Alexandrino", "A Morte Saiu à Rua" e "Chamaram-me Cigano", canção de Zeca Afonso, em que fez uma alteração no seu último verso, trocando o original "diabo" por "Ventura", quando cantava: "mas tive o Ventura na mão".

O concerto terminou com "A Queda do Império", porque "todos os impérios caem", disse Vitorino, deixando críticas ao presidente norte-americano Donald Trump e a Israel, ouvindo da plateia palavras de ordem: "Palestina vencerá!".

Leia Também: "Não é da Constituição que temos de tirar o socialismo mas da gaveta"

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