"Registe-se o silêncio ruidoso de quem por cá também normalizou Trump"
Catarina Martins recorreu às redes sociais para apontar o "inquietante silêncio" de quem se "dedicou a normalizar a extrema-direita portuguesa".
© Global Imagens
Política Catarina Martins
Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, recorreu esta quinta-feira ao Twitter para comentar as incidências que se viveram ontem no Capitólio, em Washington DC, nos Estados Unidos, e como, na sua opinião, os políticos portugueses (não) reagiram.
"Depois da violência de Trump e seus apoiantes, registe-se o silêncio ruidoso de quem por cá também normalizou Trump. E o inquietante silêncio de quem se dedicou nos últimos tempos a normalizar a extrema-direita portuguesa", considerou.
Recorde-se que durante a tarde de ontem, quarta-feira, já noite em Portugal, apoiantes do presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington DC, enquanto os membros do Congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro. Pelo menos quatro pessoas morreram.
A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida, mas quatro horas depois as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança. Já hoje o Congresso dos Estados Unidos ratificou a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, naquela que é a última etapa antes de ser empossado em 20 de janeiro.
Depois da violência de Trump e seus apoiantes, registe-se o silêncio ruidoso de quem por cá também normalizou Trump. E o inquietante silêncio de quem se dedicou nos últimos tempos a normalizar a extrema-direita portuguesa.
— Catarina Martins (@catarina_mart) January 7, 2021
De lembrar ainda que António Costa reagiu esta quarta-feira, através de uma publicação no Twitter, à invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump. "Acompanho com preocupação os desenvolvimentos em Washington. São imagens inquietantes", escreveu o primeiro-ministro.
O chefe do Executivo português defendeu que "o resultado das eleições deve ser respeitado, com uma transição pacífica e ordeira do poder", frisando confiar na "solidez das instituições democráticas dos EUA".
Acompanho com preocupação os desenvolvimentos em #Washington. São imagens inquietantes. O resultado das eleições deve ser respeitado, com uma transição pacífica e ordeira do poder. Confio na solidez das instituições democráticas dos #EUA.
— António Costa (@antoniocostapm) January 6, 2021
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com