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"O que se exige aos parceiros é que não deixem o país voltar para trás"

A líder parlamentar do Partido Socialista relembrou que "neste momento crítico e difícil" aquilo que se exige aos parceiros "é que não deixem o país voltar para trás"

"O que se exige aos parceiros é que não deixem o país voltar para trás"
Notícias ao Minuto

18:35 - 13/09/20 por Notícias Ao Minuto

Política PS

Ana Catarina Mendes afirmou, na sua intervenção no Congresso de Setúbal, que, perante os tempos que aí vêm, "a obrigação dos socialistas, da esquerda democrática e de toda a esquerda parlamentar é combater a pobreza com toda as forças". 

"Nós fomos surpreendidos não pela ação de nenhum governo, muito menos pela ação do nosso governo, mas sim por um inimigo invisível", começou por dizer, referindo-se à pandemia do novo coronavírus

"Se não tivéssemos a capacidade, nos últimos cinco anos, de reinventar e puxar por Portugal e pelos portugueses, de reforçar a proteção social, o SNS, a Escola Pública ou, numa frase, reforçar o Estado Social, era impossível mitigar como mitigámos os efeitos económicos e sociais que esta pandemia trouxe aos portugueses", acrescentou, referindo que tal só foi possível "por termos contas certas e até um excedente, ridicularizado, muitas vezes pela oposição ou até pelos parceiros, que ajudaram o Governo".

Salientando que os socialistas contam com o apoio dos parceiros à esquerda há quatro anos, Ana Catarina Mendes apela: "Neste momento crítico e difícil, e no momento que aí vem, aquilo que se exige aos parceiros é que não deixem o país voltar para trás, entregue às mãos da direita, e que deem estabilidade política para prosseguirmos o caminho que é absolutamente necessário prosseguir".

Também o secretário-geral socialista e primeiro-ministro voltou, este sábado, a dirigir-se à esquerda, apelando a uma "maioria sólida e estável" para recuperar o país da crise e preparar o futuro, num horizonte de uma década.

"É fundamental que o debate e o acordo político que temos de estabelecer com os nossos parceiros não se limitem ao orçamento de cada ano e deva abranger também o Programa de Recuperação e Resiliência de Portugal porque é com todos - em particular com aqueles que não querem voltar às políticas de austeridade -, que temos de construir uma maioria suficientemente sólida e estável", disse António Costa.

António Costa classificou o próximo mês como "absolutamente decisivo" e elencou a apresentação da versão final da visão estratégica 2020/30 de Costa Silva (terça-feira), seguindo-se (21 de setembro) a apresentação do Programa Nacional de Infraestruturas.

A entrega do Orçamento do Estado para 2021 (10 de outubro) e a versão preliminar, em Bruxelas, do Programa de Recuperação e Resiliência (15 de outubro) foram outros pontos destacados pelo chefe do executivo socialista.

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