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CDS quer investimento na população sénior como uma bandeira

O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu hoje mais investimento "na população sénior", afirmando que gostaria que este objetivo fosse uma das próximas "bandeiras" do partido.

CDS quer investimento na população sénior como uma bandeira
Notícias ao Minuto

18:26 - 02/07/20 por Lusa

Política CDS

"Gostaria que uma das próximas bandeiras do CDS fosse o investir na nossa população sénior, nos nossos idosos que tem uma longevidade cada vez maior, mas que por essa razão precisam de uma rede de apoio e suporte que permitam ter qualidade de vida e dignidade", realçou Francisco Rodrigues dos Santos, durante uma visita a Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

Num apelo à população mais jovem para que "não esqueçam as suas raízes", o líder do CDS-PP realçou que Portugal tem 280 mil idosos a viverem sozinhos, sendo que 150 mil destes vivem no limiar da pobreza.

"É um dado que nos deve inspirar todos os cuidados e fazer com que o Estado não desista destas pessoas e fazer com que nós, que somos mais jovens, nunca abandonemos a morada das nossas raízes", vincou.

Francisco Rodrigues dos Santos frisou ainda que numa altura em que a população se desloca para zonas com maior densidade populacional, os jovens não devem "esquecer as suas raízes".

E lembrou a "obrigação geracional" de cuidar dos mais idosos que agora, "por omissão do Estado parece que estão esquecidos e votados ao isolamento".

A visita ao distrito de Vila Real começou em Vila Pouca de Aguiar, no encontro com o presidente da Câmara local, Alberto Machado.

O presidente do CDS visitou ainda no concelho aguiarense a pedreira ASG - Construções e Granitos e participou, em Vila Real, na conferência 'Jovens como impulsionadores do Interior', uma iniciativa da Youth Academy  - Associação Juvenil, no âmbito do ciclo Conferências da Juventude que aquela associação está a realizar promovendo debates com os decisores políticos com o objetivo de  dar voz aos anseios e propostas dos Jovens para o interior.

Também por parte da autarquia de Vila Pouca de Aguiar o líder centrista ouviu os desafios para as regiões do interior.

Alberto Machado mostrou-se contra o encerramento de serviços, como postos da GNR, dependências bancárias ou correios, lembrando que "onde há território deve haver presença do Estado".

O autarca aguiarense social-democrata defendeu ainda que a decisão dos apoios para a agricultura não devem estar centralizados em Lisboa, e que essa estratégia "não tem conseguido promover o desenvolvimento territorial".

A atribuição de verbas através dos quadros comunitários também mereceu as críticas por parte de Alberto Machado, novamente pela centralidade das decisões.

O presidente do CDS-PP concordou que o Estado está "cada vez mais centralizador" afirmando que é o terceiro da União Europeia.

"Se conseguirmos aproximar as decisões dos cidadãos, não tenho dúvidas que alguém que seja desta região está mais capacitado e é muito mais competente para decidir sobre o que aqui se passa e decidir um plano de financiamento", realçou.

Francisco Rodrigues dos Santos defendeu ainda uma mudança no sistema político para que quem decide não pense que é "pouco compensador fazer investimentos" em regiões do interior com menos população.

"É preciso que haja uma mudança no nosso sistema político, uma redefinição dos círculos eleitorais, aproximar os eleitos dos eleitores e dar mais peso político às zonas de baixa densidade populacional e dessa mesma forma conseguirmos colmatar este défice de representatividade que estas zonas do país apresentam", concluiu.

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