PAN. "Saída do eurodeputado vem defraudar os eleitores e o partido"
Líder do PAN comenta a saída do eurodeputado Francisco Guerreiro do partido.
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Política PAN
O PAN perdeu a representação no Parlamento Europeu depois de o seu único eurodeputado, Francisco Guerreiro, se ter dissociado do partido devido a "divergências políticas", algo que o líder do PAN refere que "assentam numa premissa errada".
"A saída do deputado vem defraudar os compromissos assumidos perante os eleitores e o partido, não por vontade própria do PAN, mas pela conduta adotada pelo eurodeputado", começa por referir André Silva.
Sobre os motivos apresentados por Francisco Guerreiro, que apontou o afastamento de princípios fundadores e "a crescente e vincada colagem à esquerda", o líder do partido esclarece que "não se pode confundir a independência política que qualquer eleito tem" e que o que está em causa "é a adoção de uma postura de ausência de articulação de decisões e estratégias políticas europeias com os órgãos internos do partido, numa atitude de individualização do mandato".
André Silva indica que o partido tem dado cada vez mais força às causas associadas aos seus ideais o que torna ainda "menos compreensível o argumento de que terá havido um afastamento dos princípios".
Sobre a defesa do rendimento básico incondicional e os rendimentos básicos de emergência, algo a que o partido foi acusado de criar obstáculos, o PAN defende que tal "não corresponde à verdade", assumindo que a defesa será feita na altura própria, uma vez que, neste momento, esta matéria não se "compadece com o debate político".
"Este é de facto um episódio que, infelizmente, tem precedentes para a democracia com a saída de outros eurodeputados, de outros partidos, noutros anos, e também o PAN não foi imune a este tipo de episódios", lamenta André Silva, considerando que, uma vez que a eleição do eurodeputado resulta de uma proposta de trabalho coletivo do partido, "seria correto que este tivesse renunciado e cedido o seu lugar".
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