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PS distingue "resposta ambiciosa" do Governo dos "cortes da direita"

O PS sublinhou hoje a diferença em relação à direita a lidar com uma crise alegando que, ao invés de cortes ou mais impostos, o Governo apresentou um programa "à altura das exigências" e que "aposta no rendimento das pessoas".

PS distingue "resposta ambiciosa" do Governo dos "cortes da direita"
Notícias ao Minuto

14:29 - 05/06/20 por Lusa

Política Covid-19

Nos passos perdidos da Assembleia da República, em Lisboa, a líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, reagiu ao Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), anunciado na quinta-feira pela primeiro-ministro socialista, António Costa.

"É um programa que está à altura das exigências que esta crise sanitária e pandémica nos trouxe, um programa ambicioso, com respostas ambiciosas até ao final do ano, mas que mais uma vez mostra como este governo tem estado comprometido com o desenvolvimento do país e tem dado atenção a todos os setores", elogiou.

Ana Catarina Mendes aproveitou o momento para distinguir o PS da direita em relação à forma como dá resposta às crises.

"Ao contrário da direita que lidou com uma crise - que essa sim foi criada por estratégias políticas que foram desenhadas no âmbito da União Europeia e de governos -, ao invés dos cortes ou dos aumentos de impostos, nós continuamos a apostar no rendimento das pessoas, na criação do emprego, na criação e na aposta do desenvolvimento e do tecido económico em Portugal", comparou.

Na perspetiva da socialista, se o Governo do seu partido "respondeu com exigência ao momento excecional" provocado pela pandemia, "não é menos verdade que isto tem a ver com uma estratégia económica que se escolheu em 2015".

"Que fez com que os efeitos desta crise fossem menores do que era expectável, apesar de termos todos consciência do momento difícil que vamos todos passar e que estas medidas respondem também às dificuldades que todos enfrentaremos nos próximos meses", afirmou.

Ana Catarina Mendes saudou ainda "a rapidez" com que o governo apresentou o PEES e sublinhou a importância de algumas das medidas como o apoio e o reforço das prestações sociais, o apoio e reforço às empresas e "respostas inovadoras de agilização do procedimento", na área da justiça e na área da justiça fiscal.

Questionada sobre o desejo, manifestado na quinta-feira por António Costa, de que o Orçamento Suplementar que vai ser aprovado na terça-feira possa ser aprovado por unanimidade no parlamento, a deputada do PS recordou que este documento "entrará na Assembleia da República, será discutido, haverá especialidade também, com propostas e contrapropostas".

"A minha expectativa é que, mais uma vez, todos nós estejamos à altura da responsabilidade e à altura da responsabilidade é aprovar um Orçamento Suplementar que dê verdadeiramente resposta aos problemas sociais e económicos com que nós estamos confrontados", respondeu.

O Governo apresentou na quinta-feira o PEES, para fazer face aos efeitos da pandemia de covid-19, que inclui medidas como a prorrogação automática do subsídio de desemprego até dezembro e a atribuição de um abono de família extra para os escalões mais baixos a ser pago em setembro.

O primeiro-ministro anunciou ainda a atribuição de um apoio extraordinário único para os trabalhadores que tiveram redução de rendimento (e com vencimento até 1.270 euros), que vai ser paga em julho, "no montante da perda de rendimento de um mês de 'lay-off', entre 100 e 351 euros.

O regime simplificado de 'lay-off' de proteção à manutenção de postos de trabalho vai vigorar até julho (podendo depois manter-se apenas para as empresas que permaneçam encerradas), sendo substituído por três mecanismos alternativos consoante a quebra de faturação das empresas.

O PEES, que vai enquadrar o futuro Orçamento Suplementar a aprovar na terça-feira, prevê ainda a contratação de mais 2.700 profissionais de saúde até dezembro, uma das exigências do PCP e do BE.

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