1.º de Maio. Rangel critica "mensagem errada" e "trapalhada" do Governo
Eurodeputado social-democrata comentou os festejos da CGTP na Alameda, no Dia do Trabalhador.
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Política 1.º de Maio
A celebração do 1.º de Maio na Alameda, em Lisboa, por parte da CGTP, ainda que dentro das regras sanitárias definidas pela Direção-Geral de Saúde para a ocasião, tem originado um coro de críticas, sobretudo dos partidos da oposição.
Depois de Rui Rio ter dito que "a geringonça gozava de um estatuto especial", considerando a ação na Alameda uma "pouca vergonha", foi a vez de Paulo Rangel criticar o Governo.
"Ao discriminar os portugueses no 1.º de Maio, o Governo deu a mensagem errada. A última coisa que se esperava no início do desconfinamento", escreveu no Twitter, apontando a Marta Temido, ministra da Saúde, "declarações contraditórias" que expõe uma "trapalhada".
"Será que o PM não tem nada a dizer?", questionou o eurodeputado.
Ao discriminar os portugueses no 1.o de Maio, o Governo deu a mensagem errada. A última coisa que se esperava no início do desconfinamento. As declarações contraditórias da Ministra da Saúde, nestas 24h, mostram a “trapalhada”. Será que o PM não tem nada a dizer? @antoniocostapm
— Paulo Rangel (@PauloRangel_pt) May 3, 2020
De sublinhar que a concentração da CGTP na Alameda no Dia do Trabalhador foi autorizada e decorreu dentro das regras estabelecidas pelas autoridades de saúde, designadamente o distanciamento entre os participantes que, desta vez, foram em número menor face à situação.
Em entrevista à SIC na noite de sábado, a ministra desvalorizou a polémica, salientando que a concentração foi "ordeira" e "pacífica" e de acordo com as normas de exceção estabelecidas para aquele evento.
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