A resposta do secretário de Estado ao cognome de 'alemão'
O secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Bruno Maçães, reiterou, em entrevista ao semanário Sol, que Portugal deve olhar os 27 países da União Europeia como parceiros, e não apenas os países do Sul. A ideia já defendida na Grécia levou a que fosse apelidado de ‘alemão’.
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Política Bruno Maçães
Apelidado de ‘alemão’ na Grécia, após uma conferência em que defendeu que “não faz sentido criar uma frente comum dos países do Sul da Europa contra os do Norte”, opinião criticada por José Sócrates, Bruno Maçães reiterou a sua posição, numa entrevista concedida ao semanário Sol.
“O processo de integração europeia é um esforço conjunto de 28 países que rompe claramente coma tradição europeia de se criar alianças regionais que se enfrentavam em público. Esse é o legado do século XIX que a União Europeia quer ultrapassar. (…) Defendi isso em Atenas e defenderei em Berlim e em Paris e onde for preciso”, salientou o secretário de Estado dos Assuntos Europeus.
Na opinião do ex-assessor do primeiro-ministro, Passos Coelho, a Alemanha é um país solidário com os países intervencionados, mas “o pecado original pela crise do euro foi uma ausência da união bancária”.
Em relação ao nosso País, Bruno Maçães está ciente de que “Portugal está numa trajectória coerente de consolidação” e que “mostrou grande maturidade no Verão na forma como ultrapassou, rapidamente, a crise política”.
“Existe [junto dos parceiros europeus] uma confiança total na política orçamental portuguesa”, congratulou-se o secretário de Estado, lamentando que “o PS mostre muitas vezes regozijo com as más notícias e alguma preocupação com as boas notícias”.
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