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OE? "Temos de ver se é transparente ou se é mais um para não cumprir"

O PSD foi o penúltimo partido a reunir-se com o Presidente da República, em Belém, para falar também sobre a proposta do Orçamento de Estado para 2020.

OE? "Temos de ver se é transparente ou se é mais um para não cumprir"
Notícias ao Minuto

20:10 - 18/12/19 por Mafalda Tello Silva

Política PSD

O PSD foi o recebido, ao final da tarde desta quarta-feira, em Belém, por Marcelo Rebelo de Sousa a propósito do Orçamento de Estado para o próximo ano (OE2020) e não só. À saída do encontro, Rui Rio afirmou em declarações aos jornalistas que a rejeição da proposta "é o mais previsível", apesar de o partido "necessitar de tempo" para avaliar devidamente o documento e para compreender se este é, "mais uma vez", um Orçamento para "não cumprir".

"Temos de ver em que medida é que o Orçamento é um Orçamento razoavelmente transparente ou é mais uma vez um Orçamento para não cumprir", começou logo por atirar o presidente dos sociais democratas. 

Rio acusou o Executivo de, no passado, ter levado a  Assembleia da República a apoiar "um Orçamento e depois através das cativações" ter sido "executada uma outra coisa qualquer" com "carácter aleatório", referindo que é o ministro Mário Centeno quem "depois decide o que se executa e o que não se executa".

"Portanto, nós [PSD] temos de olhar para o Orçamento nesta perspectiva e ver em que medida este documento se pode coadunar ou não com aquilo que queremos que seja a política orçamental em Portugal e, consequentemente, a sua influência no andamento da economia", sustentou o antigo presidente da Câmara do Porto.  

Ainda assim, Rio saudou o facto de o Governo prever um excedente orçamental de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano.

Sobre o sentido de voto do PSD, o líder laranja não quis avançar qualquer informação frisando que a rejeição da prostosta "é o mais previsível" mas que, dada a dimensão e a complexidade política e técnica da proposta, a estrutura partidária necessita de mais tempo para apreciar "aprofundamente o documento, para poder apresentar uma posição. "Já o estamos a fazer e vamos concluir esse estudo num prazo naturalmente razoável", garantiu ainda. 

Confrontado pelos jornalistas sobre a possibilidade dos três deputados sociais-democratas eleitos pela Madeira votarem a favor do OE2020 independentemente da decisão do partido, Rui Rio considerou que "não é normal" se eventualmente houver um voto divergente dos referidos parlamentares face ao OE2020, mas não quis comentar o eventual cenário "para não agravar a situação latente".

Rui Rio remeteu declarações sobre a situação para quando "isso efetivamente for claro e suceder", referindo que "não está claro ainda".

"Nunca falei com nenhum deputado, nem tenho de falar, nunca nenhum deles falou comigo, nem o líder regional", sublinhou sobre sobre o assunto. 

Rui Rio remeteu mais comentários sobre esse cenário para quando "isso efetivamente for claro e suceder", referindo que "não está claro ainda".

Ainda sobre a possibilidade de o PSD vir a impor disciplina de voto, afirmou: "Não decidimos nada, porque também não temos ainda nada para decidir. Só no momento em que se verificar que o voto é num sentido ou noutro sentido, se é coincidente com o nosso ou não é coincidente com o nosso, é que o facto existe e é preciso tratar dele. Neste momento, o facto inexiste".

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