Costa 'encerra' tema Tancos e convida "Rio a voltar à campanha eleitoral"
António Costa foi novamente questionado sobre o caso Tancos durante uma arruada no Porto.
© Reuters
Política António Costa
Durante uma arruada na Rua Santa Catarina, no Porto, António Costa foi questionado sobre o caso Tancos: "Sobre esse assunto já disse tudo o que tinha a dizer há vários meses, quando respondi a todas as perguntas que os senhores deputados me quiseram fazer na Comissão Parlamentar de Inquérito e já disse também tudo o que tinha a dizer a Rui Rio ontem", afirmou o primeiro-ministro.
"Agora já conhecemos a acusação é o tempo de ouvir a defesa e deixar os tribunais decidirem. É assim que se respeita o Estado de Direito e agora é o tempo da Justiça", reiterou Costa.
O secretário-geral do PS disse ainda que "o tempo da política é o tempo de dizermos aos portugueses o que é que cada um pretende fazer nos próximos quatro anos. E é aquilo em que devemos continuar focados nesta campanha eleitoral", disse, acrescentando que "assim cada um faz o seu trabalho: a Justiça trata da Justiça e os políticos tratam da Política".
"O que os portugueses querem saber é como vamos poder manter um ritmo de um crescimento económico, a criação de emprego [...] Hoje em todo o Mundo os jovens reclamaram-nos a urgência de intervir para combater as alterações climáticas, isto é o que está na ordem do dia na campanha eleitoral", considerou.
O primeiro-ministro concluiu a sua declaração aos jornalistas afirmando que "o resto está na ordem do dia dos tribunais e não me compete fazer julgamentos. Convido Rui Rio a voltar à campanha eleitoral, respondendo aos portugueses o que é que ele pretende fazer nos próximos quatro anos".
De lembrar que esta quinta-feira foi apresentada a acusação deduzida pelo Ministério Público no caso do furto e da recuperação das armas do paiol de Tancos aos 23 arguidos, entre eles consta o ex-ministro da Defesa do Governo de Costa. Azeredo Lopes é acusado de quatro crimes: denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder e denegação de justiça.
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