PSD diz que movimento mostra aos venezuelanos que não estão bem servidos
O secretário-geral do PSD, José Silvano, disse hoje que o movimento de contestação na Venezuela, liderado por Juan Guaidó, está a mostrar aos venezuelanos que não estão bem servidos com o atual Governo.
© Global Imagens
Política Venezuela
"A verdade é que este movimento [de contestação] incute nos venezuelanos que eles não estão bem servidos com este Governo e que esta não é democracia nenhuma", sustentou.
O social-democrata, que falava à margem da tomada de posse dos órgãos eleitos pela concelhia de Chaves do PSD, manifestou o desejo que a democracia regresse ao país, cujo regime político é liderado por Nicolás Maduro, "o mais rapidamente possível".
"O povo que decida o que é melhor para o seu país, mas que o melhor seja a democracia", frisou.
José Silvano esteve em Chaves, distrito de Vila Real, para a tomada de posse da concelhia do PSD, agora liderada por Castanheira Penas, ex-vice-presidente da Câmara local.
Juan Guaidó autoproclamou-se na quarta-feira Presidente interino da Venezuela, perante milhares de pessoas concentradas em Caracas.
Os Estados Unidos, Canadá e a maioria dos países da América Latina, à exceção de Bolívia, Cuba e Nicarágua -- que se mantêm ao lado de Maduro, que consideram ser o Presidente democraticamente eleito da Venezuela -, já reconheceram Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela. Rússia, China, Turquia e Irão manifestaram também o seu apoio a Nicolas Maduro.
A União Europeia defendeu a legitimidade democrática do parlamento venezuelano, sublinhando que "os direitos civis, a liberdade e a segurança de todos os membros da Assembleia Nacional, incluindo do seu Presidente, Juan Guaidó, devem ser plenamente respeitados" e instando à "abertura imediata de um processo político que conduza a eleições livres e credíveis, em conformidade com a ordem constitucional", prevê realizar .
Da parte do Governo português, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, defendeu na sexta-feira que "ou Maduro aceita eleições, ou a UE reconhece Guaidó".
Os Estados Unidos pediram a realização no sábado de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, para abordar a situação na Venezuela.
Numa iniciativa de mediação da crise, o México disponibilizou-se a receber Nicolas Maduro e Juan Guaidó estes dialogarem.
Maduro aceita reunir-se com Guaidó, mas este já afirmou rejeitar o que considerou ser um "falso diálogo".
A Venezuela, país onde residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes, enfrenta uma grave crise política e económica que levou 2,3 milhões de pessoas a fugir do país desde 2015, segundo dados da ONU.
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