“Madonna projeta Lisboa como, provavelmente, nenhuma campanha o faz”
Marques Mendes afirmou que qualquer autarca, fosse quem fosse, faria o mesmo que Fernando Medina fez. O social-democrata defendeu ainda que o assunto Madonna merece "atenção e carinho".
© Global Imagens
Política Marques Mendes
A polémica em torno do estacionamento em Lisboa para os 15 carros da Madonna foi um dos temas comentados por Marques Mendes, no seu habitual espaço de comentário na antena da SIC.
Para o comentador, esta é uma polémica “um bocadinho ridícula”. E explica porquê.
Primeiro, “depois de todas as explicações que foram dadas pelo presidente da Câmara, ficou-se a saber que não houve um tratamento de favor, ou seja, havia um conjunto de regulamentos municipais, foram aplicados e até parece que já tinham havido antecedentes”, lembrou, acrescentando que “a partir daí, não fazia muito sentido manter a polémica”.
Em segundo lugar, prosseguiu Marques Mendes, “qualquer presidente da Câmara de Lisboa, mesmo que não fosse Fernando Medina, faria a mesma coisa que Fernando Medina fez, ou seja, tratar o assunto com alguma atenção e carinho, sem fugir da legalidade”.
E o que significa “atenção e carinho”? Tratamento de exceção?, perguntou a jornalista. “Não, não, é dar alguma atenção relativamente a este caso mas enquadrá-lo dentro daquilo que são os regulamentos”, atirou, esclarecendo a razão pela qual o assunto Madonna deve ser “levado com atenção”: “Madonna projeta Lisboa e projeta Portugal como provavelmente nenhuma campanha publicitária consegue fazer”.
Marques Mendes considera, contudo, que qualquer oposição autárquica faria o que esta fez em relação ao assunto, juntando-se aos críticos. “Acho que qualquer oposição faria o que esta fez, que é colar-se aos descontentamentos daqueles que estão irritados por haver este tratamento à Madonna, porque evidentemente também há muitos lisboetas irritados”, afirmou.
O social-democrata defendeu ainda que, apesar das críticas ao excesso de turismo, "continuamos a precisar de muito e bom investimento turístico". "E, nesse plano, Madonna é um contributo inestimável, o impato que ela tem é de facto muito grande. Justifica tratamento de exceção? Não, foi tudo feito dentro da legalidade", completou.
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