PGR junta auditoria à Santa Casa de Lisboa a inquérito já em curso
Os indícios de irregularidades nos contratos com fornecedores, detetados no relatório da auditoria da Segurança Social à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no mandato de Pedro Santana Lopes, foram juntos ao inquérito já em investigação no Ministério Público.
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País Relatório
"Corre termos no DIAP de Lisboa um inquérito relacionado com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que teve origem em denúncias anónimas. O relatório da auditoria [da Segurança Social] foi junto a este inquérito", respondeu a Procuradoria-Geral da República, à agência Lusa.
Na segunda-feira, o ministro da Segurança social, Vieira da Silva, afirmou que a auditoria à Santa Casa resultou em dois relatórios, um dos quais foi despachado "em 15 dias", pela "natureza dos indícios" de irregularidades nos contratos com fornecedores.
A PGR esclarece agora que esta parte da auditoria foi junto a uma investigação relacionada com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa em resultado de denúncias anónimas e que não tem arguidos constituídos.
Em dezembro de 2016, foram realizadas diversas buscas à Santa Casa da Misericórdia, a escritório de advogados e, segundo a Procuradoria Geral Distrital de Lisboa, estavam relacionadas com suspeitas do crime de participação económica em negócio.
Segundo o MP, na altura investigava-se suspeitas de "aquisição de bens e serviços pela SCML com recurso a contratação por ajuste direto a empresas com relações a trabalhadores e órgãos daquela instituição".
Com esta prática, adiantava então o MP, beneficiavam indevidamente aquelas empresas e aqueles trabalhadores "em detrimento das regras que presidem ao regular funcionamento do mercado".
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