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Incêndios: Oito alunos com bolsas de estudo da Fundação Júlio Resende

Oito alunos dos concelhos atingidos pelos incêndios de junho de 2017 vão beneficiar de bolsas de estudo em artes, atribuídas pelo fundo promovido pela Fundação Júlio Resende (FJR), anunciou hoje a instituição.

Incêndios: Oito alunos com bolsas de estudo da Fundação Júlio Resende
Notícias ao Minuto

13:02 - 26/03/18 por Lusa

País Centro

Ocorrido em setembro de 2017, em Gondomar, distrito do Porto, o leilão de cem obras de arte dos artistas solidários com Pedrógão Grande que decorreu na FJR, rendeu 38.635 euros, após o que foi criado um fundo para ser aplicado integralmente em bolsas de estudo na área das artes e gestão de florestas.

No comunicado enviado à agência Lusa, o presidente da FJR, Victor Costa, informou que foram apresentadas nove candidaturas a bolsas de estudo, "acabando por serem consideradas oito".

"O valor médio atribuído a cada bolsa foi de 375 euros mensais", lê-se ainda no comunicado, especificando Victor Costa que esta "vigora a partir de fevereiro de 2018 e se estende, nuns casos, até ao final do presente ano letivo, noutros, até junho de 2019 e, nos últimos, até ao mesmo mês de 2020".

"A cada final de ano letivo o aluno deve fazer prova do seu bom aproveitamento", explicou o presidente da fundação, acrescentando ter sido opção da direção do fundo "possibilitar aos alunos a conclusão dos respetivos cursos".

O primeiro ramo do fundo abrange as artes plásticas, 'design', arquitetura, cinema, música, dança e artes performativas, designando-se por "Bolsa pintor Júlio Resende", e representa um "investimento quase na íntegra dos 38.635 euros apurados no leilão", revelou Victor Costa.

Feita a pensar na tragédia que assolou a região Centro do país, em junho de 2017, a iniciativa abriu candidatura a bolsas de estudo para estudantes de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Góis, Pampilhosa da Serra, Sertã e Penela.

A direção de Gestão do Fundo é formada por Victor Costa, pela secretária do Conselho de Fundadores da FJR, Isolina Carvalho, e pela presidente da Associação das Vítimas de Pedrógão Grande, Nádia Piazza.

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