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Operação Fizz: Orlando Figueira sai em liberdade

Orlando Figueira sai em liberdade, depois de a medida de coação de prisão domiciliária ter sido revista, avança a TVI 24.

Operação Fizz: Orlando Figueira sai em liberdade
Notícias ao Minuto

16:51 - 20/03/18 por Melissa Lopes

País Fizz

De acordo com a revisão das medidas de coação feita esta terça-feira pelo tribunal, o ex-procurador, que estava em prisão domiciliária há ano e meio e que sai agora em liberdade, tem de entregar o passaporte e ir a todas as sessões do julgamento do processo Operação Fizz. 

Orlando Figueira reagiu à decisão do juiz com natural felicidade. “Há dois anos e dois meses que esperava esta decisão, voltar a ser um homem livre e penso que paulatinamente a justiça será feita e a verdade reposta”, disse o procurador no Campus de Justiça, em Lisboa.

Quanto à obrigação de entregar o passaporte devido ao perigo de fuga, o ex-procurador afirmou: “Sou um homem livre, nunca me passou pela cabeça fugir e não é agora que vou fugir, assumo as minhas responsabilidades até ao fim, como sempre”

Carla Marinho, advogada de Orlando Figueira, explicou à saída do Tribunal Central, no Campus de Justiça, que o ex-procurador deixou de estar privado da sua liberdade e passou a ter que entregar o passaporte para não se ausentar do país e, por outro lado, a vir sempre às sessões do julgamento que estão marcadas diariamente até maio.

“Estamos muito, muito contentes”, afirmou a advogada, acrescentando que a decisão do juiz teve por base o princípio da adequação e o princípio da necessidade. “Ou seja, face à prova que foi produzida, considera-se, por um lado, que já não há aqui o perigo de poder estar a obstar a produção de prova e, por outro lado, veio a verificar-se que houve um cumprimento integral por parte de Orlando Figueira da medida de coação aplicada anteriormente”.

No que diz respeito à proibição de contactos, a advogada adiantou que o juiz ainda não se pronunciou sobre tal.

Orlando Figueira, recorde-se, é suspeito de ter sido corrompido pelo antigo vice-presidente de Angola Manuel Vicente. Depois de ter sido ouvido à porta fechada hoje à tarde e de conhecer a decisão, Orlando Figueira disse aos jornalistas que ia para casa e esperar pelos técnicos da equipa de reinserção social para remoção do dispositivo.

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