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Absolvido militar acusado de violar empregada de limpeza em posto da GNR

O Tribunal de Portimão absolveu hoje o militar da GNR acusado de ter violado uma mulher no posto de São Bartolomeu de Messines, em Silves (Algarve), por considerar que se trataram de atos sexuais consentidos.

Absolvido militar acusado de violar empregada de limpeza em posto da GNR
Notícias ao Minuto

19:29 - 05/12/17 por Lusa

País Justiça

Segundo o acórdão, "não se provou que o arguido tenha usado violência ou ameaça grave a fim de obrigar a assistente" a praticar atos sexuais, o que tornou também improcedente o pedido de indemnização por danos formulado pela acusação, no valor de 92.270 euros.

De acordo com o coletivo de juízes que apreciou o caso, apesar de os vestígios biológicos recolhidos pela Polícia Judiciária no posto corresponderem ao do arguido, o que prova o contacto sexual, o envolvimento entre ambos, que já tinha acontecido noutras ocasiões, foi por vontade mútua.

Os factos remontam a julho de 2015, num momento em que o militar e a mulher, funcionária de uma empresa que prestava serviço de limpeza, se encontravam sozinhos naquele posto da GNR do interior algarvio.

Segundo disse aos jornalistas Fernando Cabrita, advogado do militar, desde o primeiro contacto com o processo que a defesa "entendeu que havia, na própria acusação, demasiadas contradições".

De acordo com o causídico, tratou-se de uma "acusação muito séria e muito grave" referente a uma "situação privada" entre dois adultos.

A mulher, entretanto, deixou de trabalhar no posto da GNR de São Bartolomeu de Messines, mas o militar mantém-se em funções no mesmo posto.

O julgamento decorreu à porta fechada, após o tribunal ter decidido pelo direito de reserva de publicidade da audiência para proteção da identidade dos envolvidos.

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