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Seguranças, dois PSP e um GNR detidos por sequestro, corrupção e tráfico

Operação da Unidade Nacional de Contra Terrorismo da Polícia Judiciária foi levada a cabo com a colaboração da PSP e da GNR.

Seguranças, dois PSP e um GNR detidos por sequestro, corrupção e tráfico
Notícias ao Minuto

12:42 - 22/11/17 por Patrícia Martins Carvalho

País Criminalidade

Nove homens e uma mulher foram detidos pela Polícia Judiciária por serem suspeitos da prática dos crimes de ameaça, coação, ofensa à integridade física, sequestro, exercício ilegal de segurança privada, tráfico e detenção de armas proibidas e corrupção.

Em comunicado, a PJ fez saber que os detidos têm entre 31 e 49 anos e que três dos quais pertencem às forças de segurança. Mais precisamente, dois são elementos da PSP e um é da GNR, sendo que este último trabalha no destacamento de trânsito de Torres Vedras, segundo apurou o Notícias ao Minuto.

As detenções, bem como as 16 buscas domiciliárias e não domiciliárias, levadas a cabo para a recolha de “relevantes elementos de prova”, surgiram na sequência de uma investigação que começou após a denúncia do exercício de segurança privada ilegal em discotecas.

A mesma denúncia dava conta ainda de que os dez detidos terão sequestrado clientes dos espaços noturnos no qual exerciam a atividade ilegal e a quem ameaçaram, coagiram e agrediram.

Esta operação de grande envergadura surge quase um mês depois de três seguranças da discoteca Urban Beach, pertencente ao Grupo K e localizada em Lisboa, terem sido detidos depois de um vídeo, no qual agrediam brutalmente um jovem, se ter tornado viral nas redes sociais.

Dois dos seguranças, acusados de tentativa de homicídio, ficaram em prisão preventiva, tendo passado para prisão domiciliária na quinta-feira da semana passada. O terceiro suspeito saiu em liberdade, sendo-lhe imputado o crime de ofensa à integridade física.

Nesta senda, o Notícias ao Minuto, recorde-se, entrevistou Marlon Queiroz, antigo segurança de discotecas que revelou como é a vida dos homens “carecas que vestem de negro”. Segundo o próprio, a "história das agressões no Urban está muito mal contada", pese embora não negue que há seguranças privados que levam a cabo as mais diversas atividades ilícitas, como tráfico de droga e cobranças difíceis.

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