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Falhas no SIRESP? "Mesmo em Lisboa há zonas negras onde não há sinal"

Presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia analisa as alegadas falhas no sistema de comunicação SIRESP e diz que as falhas apontadas "já estão sinalizadas há muito tempo", dando até exemplos de zonas na própria capital onde "mesmo que os polícias queiram comunicar, não conseguem".

Falhas no SIRESP? "Mesmo em Lisboa há zonas negras onde não há sinal"
Notícias ao Minuto

11:00 - 28/06/17 por João Oliveira

País PSP

Continuam por esclarecer as alegadas falhas no sistema de comunicação SIRESP que terão condicionado a atuação policial e médica no salvamento dos populares em Pedrógão Grande, na altura em que deflagraram as chamas no concelho.

Estas falhas, segundo Paulo Rodrigues, “estão identificadas há muito tempo e aos vários níveis, sobretudo no que diz respeito à abrangência do sinal”. Em declarações à RTP, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia diz até que “mesmo dentro de Lisboa existem zonas de sombra ou negras”, ou seja, “zonas que não têm sinal, onde, mesmo que os polícias queiram falar, não conseguem”.

Como exemplo, Paulo Rodrigues mencionou zonas de muita movimentação e grande afluência populacional, nomeadamente zonas como “o MEO Arena, o centro comercial Amoreiras, o Aeroporto de Lisboa ou Colombo” ou ainda regiões como “Cascais, Sintra ou Torres Vedras”.

Se houver um incidente tático ou uma situação mais complexa, a polícia tem muita dificuldade em trabalhar as comunicações”, explica, lamentado que os polícias estejam “confrontados com situações que já foram identificadas e têm sido desvalorizadas”.

Sobre Pedrógão Grande, o presidente da ASPP diz não conhecer bem o concelho, “mas tendo em conta que nem na capital temos um sinal que permite trabalhar bem as comunicações, é evidente que nessas zonas seja ainda pior”.

Por fim, quanto aos atrasos na reparação dos sistemas de comunicação internos, Paulo Rodrigues exemplifica que há “consolas para serem reprogramadas há um ano” e que, por isso, “não podemos receber uma crítica quando muitas das vezes a responsabilidade não está do lado da polícia”.

“Se houve atrasos, com certeza não foi por falta de vontade da polícia. Se alguma coisa correu mal, é importante que seja analisado, que seja feito um inquérito para perceber o que é que falhou, mas de certeza que não foi por falta de vontade dos polícias”, remata.

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