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Juiz presidente nega falta de condições de alguns tribunais em Aveiro

O juiz presidente da Comarca de Aveiro, Paulo Brandão, contestou hoje a denuncia feita pela procuradora-geral distrital do Porto sobre a falta de condições em alguns tribunais do distrito, afirmando que os problemas têm sido resolvidos pela tutela.

Juiz presidente nega falta de condições de alguns tribunais em Aveiro
Notícias ao Minuto

16:38 - 15/02/17 por Lusa

País Comarca

O magistrado falava após a divulgação de um relatório da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto que dá conta de "condições indignas e completamente desadequadas" de alguns tribunais das sete comarcas do Porto - Aveiro, Braga, Bragança, Porto, Porto Este, Viana do Castelo e Vila Real.

O documento dá como exemplo os casos da 1.ª Secção de Família e Menores de Aveiro, que "funciona num espaço improvisado, separado por armários, sem qualquer preservação sonora ou climática e que já motivou reclamação de utentes" e a 1.ª Secção de Trabalho de Aveiro, "com entrada por um centro comercial e acessos deficientes, em particular para os sinistrados".

Em declarações à Lusa, Paulo Brandão admite que existem alguns problemas, mas diz que "não colocam em causa a dignidade da justiça nem a funcionalidade dos serviços".

"É natural que haja sempre necessidades, porque muitos dos edifícios do parque judiciário de Aveiro são antigos e carecem de uma manutenção permanente, mas os problemas que têm surgido vão sendo supridos", disse Paulo Brandão.

No caso da 1.ª Secção de Família e Menores, Paulo Brandão diz que, com a recente reforma judiciária, houve necessidade de instalar mais um magistrado judicial, que está a ocupar parte de uma sala de audiências, havendo apenas um armário a dividir os dois espaços.

"Não é uma situação digna, mas já temos autorização dos serviços centrais para iniciar as obras e isso vai ser resolvido dentro de pouco tempo", garantiu o juiz presidente.

Quanto à 1.ª Secção de Trabalho de Aveiro, Paulo Brandão considera que apesar de não ter as melhores condições, "estão razoavelmente instalados".

"As escadas do edifício são exíguas e o elevador não é muito amplo", reconheceu o magistrado, adiantando, contudo, não ter registo de ninguém que tenha sido impedido de chegar ao Tribunal por causa disso.

Além dos problemas nos tribunais, o relatório da PGD do Porto refere que continuam a faltar na Comarca de Aveiro funcionários, nomeadamente na instância local de Arouca, mas também em Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Ílhavo e Estarreja.

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