Tarifa social reposta a mais de metade das famílias que a perderam
Cerca de 26.000 das 40.000 famílias que em julho perderam a tarifa social de eletricidade voltaram a ter o benefício e serão ressarcidos do diferencial em causa, disse à Lusa o secretário de Estado da Energia.
© Reuters
País Eletricidade
Com a introdução do sistema automático para atribuição da tarifa social em julho, cerca de 40.000 aglomerados perderam o benefício e, desde logo, o Ministério da Economia garantiu que eventuais erros seriam corrigidos e os montantes restituídos aos consumidores de eletricidade que perderam o direito ao desconto.
Em declarações à Lusa, Jorge Seguro Sanches avançou que a tarifa social foi reposta em 26.000 aglomerados, depois de ter sido feita "uma dupla verificação".
Os restantes 14.000 aglomerados que perderam a tarifa social correspondiam a beneficiários que já não reuniam as condições para ter o apoio social, o que antes do automatismo não acontecia.
"O sistema tinha esta injustiça, porque quando alguém deixava de reunir as condições não perdia o benefício e isso agora também foi corrigido", acrescentou o governante.
Em setembro, a EDP Comercial rejeitou qualquer responsabilidade pelo facto de 40.000 clientes terem perdido o direito à tarifa social em julho, explicando que se limita a comunicar aos clientes a decisão da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Entretanto, a DGEG tinha prometido que as correções seriam efetuadas durante o mês de setembro para vigorar em outubro, quando ocorre um novo cruzamento de dados (é trimestral), e o montante em causa "será restituído".
A tarifa social representa descontos de 33,8% nas tarifas de acesso da eletricidade e de 31,2% no gás natural.
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