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Costa garente aposta no emprego de qualidade e combate à precariedade

O Governo pretende continuar em 2017 a apostar na criação de emprego de qualidade e no combate à precariedade, limitando o uso da contratação a termo e dos recibos verdes, refere a proposta de Grandes Opções do Plano (GOP).

Costa garente aposta no emprego de qualidade e combate à precariedade
Notícias ao Minuto

20:55 - 22/09/16 por Lusa

País Orçamento

No documento, enviado hoje ao Conselho Económico e Social (CES) e a que a Lusa teve acesso, o Governo considera que "o mercado de trabalho continua a apresentar níveis preocupantes de segmentação e precariedade, especialmente entre os jovens".

"Assim, a criação sustentada de emprego de qualidade e a redução do desemprego, nomeadamente dos jovens e dos desempregados de longa duração, continuam a constituir desígnios estratégicos para os próximos anos", diz a proposta de GOP.

Em 2017, o Governo prosseguirá a agenda de combate à precariedade e de maior equilíbrio nas relações laborais, evitando o uso excessivo de contratos a prazo, os falsos recibos verdes e outras formas atípicas de trabalho, promovendo medidas de equilíbrio da regulação do mercado de trabalho.

Neste âmbito, deverá avançar com propostas para limitar os contrato a termo e a contratação a termo para postos de trabalho permanentes.

O Governo pretende ainda propor uma política de eliminação progressiva e faseada do recurso a trabalho precário e de programas tipo ocupacional no setor público como forma de colmatar necessidades de longa duração.

Para concretizar estes objetivos, o Governo defende a necessidade de retoma do dinamismo do diálogo social aos diferentes níveis -- da concertação social à negociação coletiva de nível setorial e de empresa.

O Governo preconiza o "reforço da autonomia coletiva em detrimento da individualização das relações de trabalho, por exemplo através da revogação do banco de horas individual".

A reorientação sustentada das medidas ativas de emprego, que já foi discutida em concertação social, será implementada em 2017, com novas regras para os apoios à contratação e para os estágios, com o objetivo de melhorar os níveis e a qualidade do emprego criado.

É intenção do Governo dar especial atenção aos apoios ao emprego de "grupos particularmente atingidos pela persistência de dificuldades de integração no mercado de trabalho, como os jovens, desempregados de longa e muito longa duração e trabalhadores mais velhos.

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