Contactada pela Lusa, a ERC esclarece que "recebeu, em 2025, até ao momento, 16 participações, a respeito da cobertura mediática de incêndios rurais", sem adiantar mais detalhes.
O regulador dos media recordou que "recomenda que os media observem os princípios e recomendações constantes da sua Diretiva para a cobertura informativa de incêndios rurais e outras catástrofes, que foi emitida em outubro de 2020".
A diretiva pode ser consultada aqui.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss e de um helicóptero Super Puma, estando previsto chegarem hoje mais dois aviões Canadair.
Segundo dados oficiais provisórios, até 22 de agosto arderam cerca de 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.
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