Bombeiros e militares do Exército atentos a reativações na serra do Alvão

Bombeiros, militares do Exército e duas máquinas de rasto, com o apoio de dois helicópteros, estão hoje na serra do Alvão, Vila Real, a combater reativações, fazer consolidação e vigilância, disse o segundo comandante sub-regional do Douro.

Incêndios em Portugal

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Image

Lusa
11/08/2025 13:54 ‧ há 1 hora por Lusa

País

Incêndios

"Temos todo o dispositivo ao longo do perímetro a fazer vigilância, ações de consolidação e combater uma ou outra reativação que tem surgido. Neste momento o cenário é tranquilo", afirmou José Requeijo à agência Lusa por volta das 13h00.

 

Este fogo começou no sábado, dia 02, em Sirarelhos, entrou em fase de resolução na quarta-feira, esteve em conclusão e reativou no sábado à noite, pelas 21h06, tendo ganhado dimensão na tarde de domingo devido ao vento forte e às altas temperaturas.

A reativação entrou em fase de resolução na madrugada de hoje.

O fogo andou no alto da serra durante quase uma semana e, no domingo à tarde, empurrado pelo vento, desceu e chegou a aldeias como Relva, Muas, Agarez, Ramadas, Outeiro, Borbela e à parte de cima da vila de Lordelo, tendo atingido área do Parque Natural do Alvão (PNA).

Hoje, espalhados pelo terreno estão cerca de 330 operacionais, maioritariamente bombeiros, com 107 viaturas, ainda dois pelotões do Exército com 50 militares e duas máquinas de rasto do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

O segundo comandante sub-regional do Douro disse ainda que os dois meios aéreos mobilizados para este incêndio estão a combater reativações e a arrefecer pontos quente.

As preocupações centram-se no período da tarde, devido ao aumento das temperaturas que se fazem sentir nesta região.

"Esperamos que a forma como temos planeado e conforme temos posicionados os meios seja suficiente para mantermos o dia mais calmo", referiu José Requeijo.

O comandante disse que a "pressão é muito grande" devido à grande quantidade de ocorrências que há, principalmente, no Norte e Centro do país, mas frisou que se vai tentar "manter o máximo do dispositivo e da capacidade" no terreno.

A serra do Alvão espalha-se por Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, e, no espaço de uma semana, já ardeu área dos quatro concelhos, em três incêndios diferentes (Sirarelhos, Pinduradouro e Alvadia).

Leia Também: Incêndios na Covilhã continua ativo mas sem localidades em risco

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