O número de alunos que se deslocou a pé no caminho entre as suas casas e as respetivas escolas aumentou o ano passado, em Lisboa.

"Em 2021 participaram no inquérito   179 escolas e verificou-se um aumento, em relação ao ano anterior, na utilização dos modos ativos, em particular, das deslocações a pé", escrevem fontes da autarquia numa publicação no Facebook, referindo-se  a um inquérito realizado no âmbito do programa 'Mãos ao Ar Lisboa!', que, através de uma pergunta respondida de braço no ar, avalia como estudantes - do 1.º ciclo ao secundário - se deslocam para os estabelecimentos de ensino.

De acordo com os dados recolhidos, um em cada quatro alunos inquiridos (25,8%) vai a pé até à escola, o que, em relação a 2020, representa um aumento de 1,6 pontos pontos percentuais. 

Se, por um lado, há mais alunos a caminhar até à sala de aula, por outro, a percentagem de estudantes que se desloca de carro diminuiu. Em 2020, metade dos alunos inquiridos (51,4%) chegava à escola de automóvel: No ano passado, essa percentagem diminuiu para 48,2%, o que corresponde a um diminuição de 3,2 pontos percentuais. 

De acordo com os dados recolhidos,  em relação a 2020, mais alunos optaram pelo autocarro, metro ou comboio. O uso das bicicletas como meio de transporte manteve-se, no entanto, nos 1,5%.

Ensinos público e privado. Há diferenças?

Também as diferenças entre os estudantes do ensino público e privado foram avaliadas pela autarquia e, se as percentagens correspondentes à forma como se deslocam tem pequenas variações, o mesmo não se pode dizer quando olhamos para os diferentes estudantes. 

Em 2021, houve um aumento de 3,7 pontos percentuais na quantidade de alunos do ensino privado que se descolocou para escola de carro - enquanto em 2020 a percentagem era de 75,2%, o ano passado registou-se 78,9%.

Já no ensino público, houve um decréscimo 2,9 pontos percentuais, o que significa que, em 2020, a percentagem de alunos do ensino público que foi de carro até à escola (37,4%) foi superior à de 2021 (34.5%).

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