"PCP é que devia explicar por que é que decidiu divergir", diz Costa
António Costa disse ainda não ter sido ele a puxar o nome de Marcelo Rebelo de Sousa para o debate nas rádios, esta quinta-feira.
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Política Legislativas
António Costa falou aos jornalistas, no final do debate das rádios com os líderes de partidos com assento parlamentar, e reagiu ao facto de ter "trazido" Marcelo Rebelo de Sousa para a campanha.
"Como todos puderam ver, eu não trouxe o presidente para a campanha. A sua colega faz-me uma pergunta sobre o Presidente da República e eu respondi", disse aos jornalistas.
"Temos um Presidente da República que é querido e respeitado pelos portugueses e que garante a todos o cumprimento das suas funções de controle da ação governativa. Portanto, eu não trouxe o Presidente da República", reiterou.
Questionado pelos jornalistas sobre o veto do Orçamento do Estado, Costa diz que "o PCP é que devia explicar por que é que decidiu divergir".
"Nós estamos nestas eleições por que no momento mais grave, em que o país estava a enfrentar uma crise pandémica, económica e social, o Partido Comunista resolveu somar os seus votos à direita para chumbar um Orçamento que, olhe, teria permitido aos pensionistas até 1097 euros já receber este mês", disse.
"Não é ao PS que tem de perguntar por que é que não quer convergir. O PCP é que tem de explicar, e não consegue, por que é que divergiu", acrescentando que PCP conhecia as consequências, uma vez que Marcelo já tinha feito aviso.
António Costa insiste que Portugal está neste momento à porta das eleições por culpa de quem inviabilizou o Orçamento.
Costa exaltou ainda a ausência do PSD no debate. Recorde-se que Rui Rio não participou por estar no Porto, tendo o debate decorrido em Lisboa.
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