Comunidade madeirense na África do Sul "serena" e "expectante"
A comunidade madeirense na África do Sul está "serena" e "expectante" depois da suspensão dos voos para a Europa, informou hoje a direção regional das Comunidades e Cooperação Externa da Madeira.
© Reuters
País Covid-19
"Madeirenses na África do Sul serenos, mas expectantes", diz a nota divulgada por este departamento do executivo regional tutelado por Rui Abreu, que tem estado em contacto com aquela comunidade.
Os voos da África do Sul para a Europa foram suspensos depois do "alerta" para a nova variante do covid-19 detetado naquele país, a Ómicron.
"Para comunidade madeirense residente na África do Sul, apesar de alguns constrangimentos, a vida segue com a normalidade possível dentro do contexto pandémico", sublinha o Governo Regional na mesma nota.
Citado no documento, Rui Abreu enfatiza que "inacreditavelmente, e apesar de a comunidade ter uma grande dimensão, ultrapassando os 400 mil madeirenses residentes em terras sul-africanas, Portugal não tem voos diretos para a África do Sul há já 12 anos".
O responsável acrescenta que "os portugueses para chegarem a Portugal têm de voar em outras companhias aéreas europeias, que neste momento suspenderam os voos. Esse foi o grande impacto" desta medida.
Também menciona que a economia na África do Sul está a funcionar e o comércio está todo aberto, não tendo sido anunciadas "medidas adicionais às existentes", nomeadamente o recolher obrigatório entre as 24:00 e as 04:00.
Na opinião de Rui Abreu, "é natural que o governo sul-africano venha a tomar algumas medidas adicionais", tendo em conta as circunstâncias e especificidades daquele país.
Entre estas, ser o início do verão, com as férias grandes, a corrida às praias, as festas e o convívio do Natal e fim do ano.
O diretor regional recorda que o Governo da África do Sul apelou no domingo "para que os festejos fossem feitos em espaços ao ar livre e não em espaços fechados", e fez um grande apelo à vacinação.
Ainda sublinhou existir "alguma resistência à vacinação, à semelhança daquilo que acontece em outros países", embora não se coloque o problema da falta de vacinas contra a infeção por SARS-CoV-2.
"Sei que já foram administradas cerca de 25 milhões de doses de vacina", disse, enfatizando que a África do Sul produz a própria vacina [a Johnson] e não parece que a falta de vacinas seja o problema. O problema será convencer alguma da população que é necessário se vacinar", concluiu.
A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o "elevado número de mutações" pode implicar uma maior infecciosidade.
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