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Novo comandante-geral da GNR pede resolução "de alguns constrangimentos"

O novo comandante-geral da GNR pediu hoje a resolução "de alguns constrangimentos" que afetam a corporação, como novos processos de recrutamento, progressões nas carreiras e sistema retributivo dos militares, e identificou como desafio a revisão da Lei Orgânica.

Novo comandante-geral da GNR pede resolução "de alguns constrangimentos"
Notícias ao Minuto

15:30 - 15/07/20 por Lusa

País GNR

O tenente-general Rui Manuel Carlos Clero tomou hoje posse como novo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana e identificou as "dimensões-chave de atuação", designadamente "organizacional, tecnológica, humana e social".

"Na dimensão organizacional, identifico como desafio a revisão da Lei Orgânica da Guarda e respetivos diplomas complementares. Estamos atentos às dinâmicas sociais, aos fluxos de pessoas e às atividades criminais, que importa tenham também resposta na adequação do dispositivo", afirmou Rui Clero durante a cerimónia de posse, que decorreu no Ministério da Administração Interna e foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.

No discurso de posse, o novo comandante-geral da GNR sublinhou que, na dimensão tecnológica, "importará reforçar a aposta na inovação, através de instrumentos de apoio à atividade operacional e administrativa, que simplifiquem procedimentos, rentabilizem os recursos humanos e reduzam custos".

Rui Clero especificou também que na dimensão humana e social deve continuar-se "a apostar nos Programas Especiais de Prevenção e Policiamento" através de iniciativas dirigidas "ao aprofundamento da relação de proximidade e de confiança com as populações".

Em relação à dimensão humana, o comandante-geral desta corporação destacou "a resolução de alguns constrangimentos, designadamente ao nível dos processos de recrutamento, de avaliação de desempenho, das progressões na carreira e nos desequilíbrios do sistema retributivo".

"Estou convicto que a intervenção nestas três dimensões, organizacional, tecnológica, humana e social, terá impacto relevante no produto operacional da Guarda, promovendo uma força que ambicionamos cada vez mais humana, próxima e de confiança", precisou.

Rui Manuel Carlos Clero, que era 2.º comandante-geral da GNR desde novembro de 2018, substitui no cargo o tenente-general Luís Botelho Miguel, que atingiu o tempo limite no posto (10 anos), definido pelo estatuto militar.

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