Azeredo Lopes ponderou chamar Marcelo para testemunhar sobre Tancos

O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes é esta segunda-feira interrogado, na fase de instrução do processo de Tancos, no qual é acusado de denegação de justiça, prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário e abuso de poder.

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Notícias Ao Minuto
03/02/2020 09:59 ‧ 03/02/2020 por Notícias Ao Minuto

País

Tancos

Azeredo Lopes já chegou ao Tribunal de Lisboa onde, esta segunda-feira, será interrogado, a seu pedido, pelo juiz Carlos Alexandre, na fase de instrução do processo de Tancos, no qual é acusado de denegação de justiça, prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário e abuso de poder.

À chegada ao tribunal, o ex-ministro da Defesa apenas disse que vai responder "a tudo o que for perguntado", mas em tribunal e não aos jornalistas.

"Vou dizer aquilo que me for perguntado e aquilo que puder esclarecer. Mas aquilo que me foi perguntado e aquilo que eu puder esclarecer vou dizer, evidentemente, lá dentro e não perante vós. Se até agora mantive esta posição vou mantê-la até ao fim", disse.

Uma posição reforçada pelo advogado de Defesa, Germano Marques da Silva.

"O meu cliente vai responder a todas as perguntas que o dr. juiz fizer", disse.

Questionado sobre o requerimento que colocou o primeiro-ministro como testemunha de Azeredo Lopes, o advogado disse que o fez para "criar uma oportunidade" para que António Costa pudesse responder.

"Houve notícias na comunicação social de que o Ministério Público queria chamar o primeiro-ministro e que foi impedido de o fazer. Chamei o primeiro-ministro precisamente para que não houvesse dúvida nenhuma. Quisemos aqui criar uma oportunidade para que ele pudesse responder", atirou.

Já sobre a possibilidade de requerer também o depoimento do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para testemunha do seu cliente, Germano Marques da Silva admitiu que pensou em fazê-lo.

"Se me pergunta se ponderei, ponderei [chamar Marcelo como testemunha]. Não chamei porque é alta figura do Estado, tem possibilidade de não responder, tem imunidade. Foi só por isso que não chamei", acrescentou.

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