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Detidos por furto em moradia em Almada com apresentações periódicas
As duas pessoas detidas por suspeita de furto de elevado valor numa moradia situada na Charneca de Caparica, em Almada, distrito de Setúbal, ficaram em liberdade, mediante apresentações periódicas às autoridades, informou hoje o Ministério Público.
© Global Imagens
País Almada
Esta foi a principal medida de coação aplicada aos arguidos, na sequência do interrogatório judicial.
Segundo uma nota colocada na página da internet da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, no período compreendido entre o dia 25 de dezembro e o dia 31 de janeiro de 2019, os arguidos, mediante combinação prévia, por terem conhecimento que os residentes estavam ausentes do território nacional e com o acordo de um menor de 15 anos que ali residia, introduziram-se na moradia, onde se apoderaram de artigos de ourivesaria e de outros que ali se encontraram.
Os bens furtados foram de valor superior a 200 mil euros e encontravam-se em cofres ocultos que vieram a ser arrombados.
Posteriormente, e até 31 de maio passado, os arguidos procederam à venda do material furtado, pese embora alguns objetos ainda tenham sido recuperados.
Aos arguidos foram aplicadas as medidas de coação de Termo de Identidade e Residência e obrigação de apresentação periódica, a realizar duas vezes por semana, na autoridade policial da área de residência e proibição de se ausentarem para o estrangeiro sem para tal serem expressamente autorizados.
Assim, os arguidos tiveram de entregar os respetivos passaportes, que ficaram à guarda do tribunal.
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público de Almada, com a coadjuvação da Policia Judiciária.
No dia 30 de outubro, a PJ de Setúbal anunciou a detenção de um homem e uma mulher suspeitos de terem furtado cerca de 200 mil euros a uma familiar, no passado mês de janeiro, na Charneca da Caparica, em Almada.
Segundo revelou à agência Lusa fonte da PJ de Setúbal, os dois suspeitos, um homem de 42 anos e uma mulher de 45, aproveitando-se da ausência da mãe da arguida, que se encontrava no Brasil, apropriaram-se de cerca de 200 mil euros em ouro, prata e relógios, que eram propriedade da referida mulher e do companheiro.
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