Portuguesa morta à facada por marido nos EUA. Filho de 11 anos assistiu
Homicida, que arrisca prisão perpétua, diz que ficou “louco” durante discussão.
© DR
País Violência doméstica
A portuguesa Mónica Dominguez, de 31 anos, foi assassinada à facada pelo marido, na noite do dia 11 de setembro, na cidade de Cheshir, no estado norte-americano do Connecticut, onde estava emigrada há cerca de duas décadas.
De acordo com o jornal local WVIT, o homicida, Emanuel Dominguez, de 31 anos e nacionalidade mexicana, desferiu entre 20 a 30 golpes de arma branca na mulher, com quem tinha uma filha de dois anos.
Quem chamou por ajuda foi o filho de 11 anos de Mónica, fruto do primeiro casamento, e que estava, junto com a irmã, em casa quando aconteceu o crime.
À publicação norte-americana, as autoridades contam que receberam duas chamadas de uma criança para o 911 (equivalente ao nosso 112). Na primeira esta só chorava, na segunda só conseguiu pedir que a polícia fosse lá a casa.
Ao chegarem ao local, os agentes encontraram Mónica numa “poça de sangue”. Apesar dos graves ferimentos, antes de morrer, a portuguesa conseguiu dizer aos paramédicos: “Ele tentou matar-me porque acha que o traí”.
A mulher ainda foi transportada para o hospital, mas acabou por não sobreviver e morreu no passado domingo, dia 15 de setembro.
O homicida também tinha alguns golpes de arma branca. Foi assistido e, posteriormente, detido. Aguarda agora julgamento sob uma fiança de cerca de 1 milhão de euros.
Ao ser interrogado, o homem garantiu que o crime aconteceu durante uma violenta discussão com a mulher.
“Nós discutimos. Ela pegou numa faca. Eu tirei-a e enlouqueci”, contou.
Segundo os meios locais, devido à violência do crime, o mais provável é que Emanuel seja condenado a prisão perpétua.
A família e os amigos de Mónica estão chocados com a morte de Mónica. À NBC, Diana Montes, uma amiga da vítima disse: “Isto tem de parar. Queremos justiça para a Mónica. Ela não merecia isto”.
Quanto à guarda dos filhos, fonte próxima da portuguesa disse que o filho mais velho de Mónica está com o pai, que vive também nos EUA. Já a filha do casal está sob custódia do Estado.
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