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Ministra apela a confiança no sistema: "Vale a pena denunciar"

Mariana Vieira da Silva reforçou a mensagem de que "vale a pena denunciar" as situações de violência doméstica, ao mesmo tempo que o Governo tenta "corrigir" o que falhou nos casos em que as mulheres foram mortas.

Ministra apela a confiança no sistema: "Vale a pena denunciar"
Notícias ao Minuto

10:48 - 08/03/19 por Melissa Lopes

País Violência doméstica

Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, defendeu esta sexta-feira, na antena da RTP, que é preciso manter a confiança no sistema de proteção das vítimas de violência doméstica, ao mesmo tempo que se corrige os “casos que correram mal” e que acabam por resultar em homicídio.

“É muito importante que digamos que há estes casos que são trágicos, que correram mal, mas há muitas mulheres, dezenas de milhares de mulheres que são atendidas na rede de acompanhamento de vítimas de violência doméstica e sobrevivem, saem, no fundo da situação”, salientou a governante, sublinhando a importância da confiança no sistema.

“No momento em que nós nos dedicamos a corrigir o que ainda falta fazer nesta área, é muito importante que digamos que vale a pena denunciar e que queremos a confiança das mulheres neste sistema de proteção”, apelou realçando o papel da comunidade. 

A ministra lembrou que todos os concelhos têm “forma de acompanhamento, a denúncia é atendida, a mulher é protegida e o que nos cabe, enquanto Governo, é olhar para os casos em que alguma coisa corre mal nestes casos e tentar corrigi-los”.

Mariana Vieira da Silva notou ainda que a equipa identificou um problema de articulação entre as diversas entidades. “As diversas entidades têm os instrumentos para acompanhar mas muitas vezes falta articulação”, sublinhou. Ou seja: “Uma mulher apresenta queixa e depois no seguimento do processo muitas vezes essa articulação não é perfeita”, concretizou.

A governante deu ainda destaque à reunião de ontem, quarta-feira, entre o primeiro-ministro, os diferentes ministros que tutelam organismos presentes na rede e a Procuradora-geral da República.

Tratou-se de uma reunião “muito rica”, disse Mariana Vieira da Silva, tendo um dos pontos discutido sido a forma de garantir que uma queixa feita a quente, geralmente na PSP, chegue à fase de inquérito. “ É procurar a forma de garantir que é nesse momento, que é um momento de rutura, que a mulher é também ouvida por um juiz”, indicou.

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