Lavandaria do Magalhães Lemos no Porto está "devidamente licenciada"
A empresa que gere o serviço de lavandaria do Hospital Magalhães Lemos, no Porto, onde hoje morreram dois homens por inalação de gases, garantiu que as instalações "são alvo de procedimentos de auditoria rigorosos e exigentes", estando "devidamente licenciadas".
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País Empresas
Dois homens, de 52 e 60 anos, morreram hoje na sequência de uma fuga de monóxido de carbono no Hospital Magalhães Lemos, no Porto. A situação aconteceu na central térmica da lavandaria daquela unidade hospitalar, indicou fonte da empresa SUCH-Serviço de Utilização Comum dos Hospitais.
Em comunicado, a SUCH-Serviço de Utilização Comum dos Hospitais refere que "neste momento, ainda não é possível apurar as causas do incidente", mas fonte da PSP indicou à agência Lusa que as vítimas "estariam a fazer a reparação de uma caldeira", sendo a causa da morte a inalação de gases.
Na nota, que sublinha o envio de "sinceras condolências aos familiares das vítimas", a SUCH garante as boas condições do espaço onde ocorreu a situação.
"As instalações são alvo de procedimentos de auditoria rigorosos e exigentes, estando devidamente licenciadas, contemplando nomeadamente sistema de deteção de gás;", refere a nota.
A empresa também garante que "está empenhada em colaborar com as autoridades competentes, no sentido de apurar a causa do ocorrido, desenvolvendo todos os esforços colaborativos no processo".
Por fim, no comunicado a SUCH diz querer garantir "a necessária serenidade e responsabilidade", lembrando que é uma instituição com mais de 50 anos e agradece "a pronta intervenção do INEM e restantes forças de segurança durante a ocorrência".
"Os serviços prestados pelo SUCH aos hospitais da região Norte terão a sua continuidade assegurada", termina a nota.
Fonte do INEM disse à Lusa que as duas vítimas tinham 52 e 60 anos de idade e que o óbito foi declarado no local.
A ocorrência foi registada às 9h43, na Rua Professor Álvaro Rodrigues.
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