Cadela morre a bordo de um voo de sete horas da TAP
Dona do animal está revoltada com a forma como a companhia aérea portuguesa lidou com a situação que começou com o partir da caixa transportadora da cadela.
© Facebook/Flaviany Gondim
País Polémica
Estrela era uma cocker spaniel com dez anos que era a ‘luz dos olhos’ da sua dona, olhos esses que estão agora humedecidos pelas lágrimas provocadas pela morte do animal.
Tudo começou no dia 4 de janeiro quando Flaviany Gondim se dirigiu ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, na companhia de Estrela para rumar a Fortaleza, no Brasil.
“A Estrela estava com tudo o que a TAP exigia para a transportar, como vacinas e caixa transportadora”, disse ao Notícias ao Minuto a dona do animal, acrescentando que quando um funcionário da transportadora aérea portuguesa pegou na caixa esta se partiu.
Devido a este incidente, Flaviany teve de comprar outra transportadora e o seu voo foi adiado para o dia seguinte.
No dia 5 de janeiro, Flaviany dirigiu-se novamente ao aeroporto com a sua Estrela e, desta vez, o embarque decorreu sem qualquer problema, ao contrário do desembarque.
“Quando cheguei a Fortaleza, depois de sete horas de voo, um supervisor da TAP veio falar comigo para me dizer que a Estrela não se estava a mexer”, recorda a mulher que garante que a cadela era como uma “filha” para si.
Segundo Flaviany, a TAP ainda não lhe dirigiu qualquer explicação. Aliás, a mulher de nacionalidade brasileira garante que tentou falar com responsáveis da companhia aérea portuguesa, mas sempre sem sucesso.
Por seu lado, numa resposta enviada ao Notícias ao Minuto, a TAP lamentou o sucedido, mas garantiu ter seguido todos os procedimentos necessários.
“A TAP lamenta o sucedido e assegura que foram seguidos todos os procedimentos necessários e habituais no transporte deste animal, tendo viajado num compartimento de porão devidamente climatizado”, disse fonte da empresa.
Flaviany garantiu ao Notícias ao Minuto que não vai deixar a morte de Estrela passar em branco, razão pela qual já contratou um advogado para esclarecer o que levou à morte da sua cadela que, assegura, é da “responsabilidade” da companhia aérea nacional.
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