Meteorologia

  • 07 MAIO 2024
Tempo
24º
MIN 12º MÁX 26º

Médicos acusam Governo de se ter esquecido de nova maternidade de Coimbra

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) disse hoje que o ministério da Saúde se esqueceu de incluir a nova maternidade de Coimbra no Orçamento do Estado para 2019, situação que classificou de inaceitável.

Médicos acusam Governo de se ter esquecido de nova maternidade de Coimbra
Notícias ao Minuto

15:52 - 20/11/18 por Lusa

País Centro

Em comunicado enviado à agência Lusa, Carlos Cortes, presidente da SRCOM, alerta para a ausência de investimento na nova maternidade na proposta do OE para 2019, defendendo a obra face ao "colapso" das duas atuais maternidades existentes na cidade.

"É grave e estranho este esquecimento, há aqui um sentimento de logro. Por um lado, pede-se que se discuta a maternidade, havendo até a promessa do anterior ministro da Saúde [Adalberto Campos Fernandes], feita em Coimbra, para a sua construção. Por outro, agora, não existem verbas no Orçamento 2019 para o lançamento da obra", denuncia Carlos Cortes.

"O que a ministra da Saúde tem de esclarecer é se o projeto da nova maternidade é para cumprir ou se as mães, crianças e profissionais foram mesmo enganados", afirma o responsável da Ordem dos Médicos do Centro.

Carlos Cortes manifesta ainda "preocupação" com a necessidade de ser acautelada a capacidade assistencial às grávidas, mães e crianças "num ambiente sereno sem a constante preocupação e desgaste dos profissionais de saúde e corpo clínico".

"Os últimos anos têm sido um desafio para todos os profissionais e utentes. As maternidades de Coimbra estão a degradar-se, sem atualização de equipamentos e infraestruturas, os profissionais estão em dois edifícios distantes, aguardando, precisamente, a construção de uma única maternidade", sustenta.

Por outro lado, o presidente da SRCOM considera "crucial" conhecer o orçamento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e compará-lo com os outros hospitais centrais do país.

"Seria inaceitável a região Centro continuar a ser discriminada negativamente", alerta Carlos Cortes.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório