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Pais protestam pela não criação de turma do primeiro ano

Os encarregados de educação da escola de primeiro ciclo de Azinhaga, Golegã, decidiram em assembleia geral não deixar abrir a escola na sexta-feira, como forma de protesto pela não formação de uma turma do primeiro ano.

Pais protestam pela não criação de turma do primeiro ano
Notícias ao Minuto

18:58 - 12/09/13 por Lusa

País Golegã

Com 16 crianças inscritas, os encarregados de educação dizem não entender porque é que a Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo não formou uma turma de primeiro ano, e asseguram ainda não aceitar a integração destes alunos em turmas mais avançadas, nomeadamente de 2.º e 3.º ano, como previsto.

"É óbvio para os pais e encarregados de educação que esta organização das turmas é inapropriada, põe em causa os direitos das crianças, não corresponde às necessidades dos alunos do 2.º ano do 1.º ciclo, que enfrentam exigências adicionais, e não permite, por outro lado, dispensar às crianças que ingressam no 1.º ciclo do ensino básico a atenção que merecem", disse à agência Lusa o presidente da Associação de Pais e Encarregados da escola de Azinhaga, Carlos Simões.

"Temos um total de 65 alunos, mais do que em anos anteriores e sempre com evolução positiva, e um centro escolar novo e com excelentes condições, pelo que não percebemos o critério da tutela para a não formação das quatro turmas, como os números sugerem e a qualidade educativa exige", frisou Carlos Simões.

Aquele responsável disse ainda que a comunidade escolar no seu conjunto está solidária também com a "exigência da continuação de colocação de meios humanos" na escola.

"Estamos todos juntos no processo, já escrevemos e falámos várias vezes com a tutela mas até agora nada, nem uma resposta nos deram", notou.

Nesse sentido, continuou Simões, "se a situação não for desbloqueada por quem de direito, esta sexta-feira não vai haver alunos na escola, só os pais, concentrados, de forma ordeira e pacífica, mas em sinal de protesto e até que o Ministério resolva o problema", assegurou.

A Lusa tentou obter uma reação da Direção Regional de Educação e Ciência, sem sucesso.

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