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GNR faz pedido sério: "Por favor, respeite as indicações dos militares"
Numa altura crítica, a GNR reforça os conselhos à população em caso de incêndio florestal e deixa um pedido sério a todos para que, “em caso de evacuação preventiva”, acatem as indicações dos militares que o fazem “para ajudar”.
© Global Imagens
País Incêndios
O calor chegou e com ele trouxe os incêndios. Mas aquele que continua a preocupar as autoridades é o que lavra desde sexta-feira em Monchique, no distrito de Faro. Os hectares consumidos são já milhares e os feridos algumas dezenas. Várias aldeias tiveram de ser evacuadas devido à proximidade das chamas, mas os militares da GNR continuam a deparar-se no terreno com uma dificuldade: a resistência das pessoas em abandonar os seus pertences.
Em comunicado enviado às redações, a GNR pede, por isso, “por favor”, às populações para que respeitem “as indicações dos militares da GNR. Eles estão lá para o ajudar”.
Assim sendo, reforça a GNR, em “caso de evacuação preventiva, (…), as pessoas devem cumprir com as instruções dadas e não devem nunca voltar atrás, para uma área já evacuada. Devem manter a calma, auxiliar crianças, idosos ou familiares com limitações de mobilidade e levar os seus animais de companhia”.
“Não devem perder tempo a recolher objetos desnecessários e, se possível, deixar acesas as luzes exteriores da habitação”, aconselha a GNR.
Também em relação à circulação rodoviária, alerta a autoridade para o facto de “nunca adotar comportamentos de risco, como inverter o sentido de marcha nas autoestradas”, o que, recorde-se, aconteceu recentemente na A2.
Em situações de emergência, “como a aproximação do fogo ou a perda de visibilidade devido ao fumo”, os condutores “devem manter a calma, acionar as luzes de perigo [os quatro piscas] e imobilizar os veículos a uma distância segura da fonte de perigo”. Além disso, “devem de imediato comunicar com as autoridades através do 112 e deixar a berma livre para que os veículos de emergência possam circular”.
“A GNR, para além de estar a combater diretamente os incêndios através das forças do GIPS, reforçou o patrulhamento nas zonas mais afetadas pelos incêndios, com a principal preocupação de garantir a segurança das pessoas”, conclui a autoridade.
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