Mais de 250 pessoas retiradas. "Facilitem o trabalho das autoridades"
Ao final da noite desta segunda-feira, foram retiradas mais de 250 pessoas das suas habitações. Secretário de Estado deixa apelo para que se facilite trabalho das autoridades, enfatizando que a prioridade é "proteger as pessoas" e "dar tranquilidade".
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País Monchique
Desde o primeiro dia, “temos vindo a reajustar o plano estratégico de ação face às condições meteorológicas”, começou por assumir Vítor Vaz Pinto, comandante distrital de Faro, em conferência de imprensa.
Até ao momento, face à severidade do incêndio de Monchique, já foram assistidas 79 pessoas e há ainda a registar 29 feridos, um dos quais em estado grave. Trata-se de uma idosa que foi transportada para uma unidade hospitalar em Lisboa.
Apesar de nesta segunda-feira as autoridades terem avançado que 95% do perímetro do incêndio estava já controlado, as chamas voltaram a lavrar com intensidade e a situação, de momento, “é de elevada complexidade”, garantiu a mesma fonte. Para esta terça-feira, são expectáveis, na região, 35 graus e um aumento da humidade relativa do ar que pode ser benéfica, no entanto os “ventos com fortes rajadas têm provocado constrangimentos”.
A Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), acrescentou, “entra em atividade quando os outros falham e a nossa missão seria facilitada se espaços florestais estivessem ordenados, mas a nossa missão é enfrentar a situação e minimizar as consequências das catástrofes que assolam o território”.
No entendimento do comandante distrital de Faro, as forças no terreno têm conseguido “responder a situações como esta de elevada complexidade”, tal como aconteceu ao final da noite desta segunda-feira, em que a GNR teve de retirar mais de 250 pessoas das suas casas. O encaminhamento da população é, depois, acompanhado pela Segurança Social e pelas Câmaras Municipais. Um trabalho que, para o Secretário de Estado da Proteção Civil, “deve ser enfatizado”.
José Artur Neves realçou também na conferência de imprensa as “dificuldades sentidas no combate ao incêndio, onde a prioridade, ao combater as chamas, é proteger pessoas e dar tranquilidade”. Por isso, o Secretário de Estado deixou um apelo: “Facilitem o trabalho das autoridades”, referindo-se aqui à Guarda Nacional Republicana que se tem dirigido às aldeias para retirar as pessoas.
Salvaguardando ainda que a tranquilidade deve ser a ‘palavra-chave’, José Artur Neves realçou também que, por exemplo, na A22 o trânsito irá continuar a fluir até que as autoridades considerem que é necessário cortá-lo, o que “pode nem sequer acontecer”.
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