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PSP 'ataca' Desafio Momo. "Não acredites em bruxas"

Há uma misteriosa conta na rede social WhatsApp que não só está envolta em polémica como é perigosa. O alerta, a pais e jovens, chega agora da PSP. Se a Momo te pedir para lhe obedeceres, “não acredites em bruxas”, lembra-te que “és mais inteligente do que isso”.

PSP 'ataca' Desafio Momo. "Não acredites em bruxas"
Notícias ao Minuto

15:16 - 03/08/18 por Ana Lemos

País Whatsapp

Está a ser apresentado como um novo desafio viral, semelhante à ‘Baleia Azul’, mas agora recorrendo ao WhatsApp, e que volta a usar como ‘isco’ os mais jovens.

Na prática, alerta a PSP, não passa de um novo método para "roubar informações pessoais” além de, sendo esta a principal preocupação de autoridades, incitar “à violência e suicídio”, como sucedeu com a ‘Baleia Azul’.

Avisam as autoridades, num post recentemente publicado na sua página no Facebook, que o método usado se socorre de um perfil de WhatsApp com o nome ‘Momo’, que tem um número internacional associado.

Na imagem do dito perfil encontra-se “a foto de uma escultura de uma mulher-pássaro, exposta em 2016 numa galeria japonesa, em Tokyo”.

Acontece que, explica a PSP, são enviadas pela ‘Momo’ mensagens de “cariz ameaçador e perturbador”. Mais ainda. “Estas ameaças levam à extorsão de informação pessoal, incitam ao suicídio e a atos arriscados, pelo que se trata de um isco utilizado por criminosos para manipular as vítimas”, particularmente jovens, “roubar dados e extorquir”.

Precisamente por ser um desafio viral e perigoso ‘destinado’ aos jovens, a PSP deixa também conselhos aos pais para que eduquem “no sentido da responsabilidade no digital, protegendo dados pessoais, passwords e informações privadas”, e para que “nunca adicionem contactos estranhos ou desconhecidos, em todas as plataformas”.

Lembra ainda a Polícia de Segurança Pública que os pais devem “acompanhar a atividade dos filhos nos smartphones e tablets”, impondo aliás “regras” para o “uso moderado” dos mesmos, e para que, “em caso de suspeita ou crime”, denunciem a situação à PSP.

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