Deveria haver "um programa de descida de impostos e não de castigo"
No entendimento de Luís Montenegro, face ao crescimento da economia, o PS não deveria "dar com uma mão e tirar com outra”.
© Global Imagens
Política Luís Montenegro
De acordo com o Conselho das Finanças Públicas, citado por Luís Montenegro, em Portugal assiste-se a um “aumento da carga fiscal”, sendo que há “mais 3 mil milhões que os portugueses pagam diariamente em impostos indiretos”. É desta forma que o social-democrata se dirige a Ana Catarina Mendes em mais ‘uma jogada’ no âmbito do programa ‘Xeque-Mate’ na antena da TVI 24.
Perante esta questão, a socialista defende que, em Portugal, “os impostos sobre o trabalho diminuiriam. O que os portugueses pagam de impostos é hoje menos. Aquilo que acontece com o aumento de impostos indiretos decorre do crescimento do consumo. Se há mais rendimentos, há mais consumo”. Aliás, acrescenta, “o imposto indireto criado por este Governo foi sobre as bebidas açucaradas e essa receita vai toda para o Serviço Nacional de Saúde. O aumento colossal de impostos foi com Vítor Gaspar, não com Centeno”.
Face ao exposto, Luís Montenegro defende que o “aumento colossal de impostos de 2012 teve como intuito fazer face ao défice de 11,2% e à dívida que os senhores deixaram. Mas agora estamos a crescer e temos um défice que até é melhor do que os senhores perspetivavam. O que se esperava era que, com crescimento, menos défice e menos dívidas os portugueses, pessoas e empresas, pagassem menos impostos. Os senhores deveriam ter um programa de descida de impostos e não de castigo às pessoas para dar com uma mão e tirar com outra”.
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