Após polémica, hotel decide retirar tapete com bandeira de Portugal
Caso ganhou visibilidade esta segunda-feira, depois de um militar ter criticado o facto de um espaço hoteleiro ter usado o símbolo nacional como tapete.
País Redes Sociais
O Hotel Torel Avantgarde, no Porto, ganhou visibilidade esta segunda-feira (dia 20) na sequência de uma peça decorativa que não estaria a agradar a todos. Referimo-nos a um tapete com o desenho da bandeira de Portugal que o chefe do Estado Maior do Comando das Forças Terrestres , Duarte Costa, terá sido o primeiro a criticar nas redes sociais.
"Ver a Bandeira Nacional transformada em tapete, usada como vulgar capacho, fere-me no meu mais íntimo âmago de cidadão Português", escreveu, considerando que a escolha por parte do hotel inaugurado em setembro era "uma falta de respeito".
A publicação deu o 'pontapé de saída' para tantas outras críticas, desta vez expostas na página do hotel, e onde se acusa o espaço de falta de respeito e se pedia que as autoridades agissem.
Entretanto, e através também da sua página de Facebook, o hotel já reagiu. Lembrando que se trata de um hotel cinco estrelas, a administração refere que este é "decorado exclusivamente por artistas/designers e produtos Portugueses, é por isso uma homenagem à portugalidade".
Esta, referem, é uma forma de "valorizarmos e divulgarmos o talento nacional", estando Portugal "em destaque tanto na decoração como na gastronomia e em tudo o mais que pode ser vivenciado neste espaço".
"Assim sendo, o tapete no lobby com a ilustração da bandeira de Portugal foi mais uma forma de honrarmos e celebrarmos este facto e o nosso país", alegam, referindo, que na sequência de todas as críticas, decidiram retirar a peça.
"Mas tendo em conta as diferentes opiniões geradas pelo uso da bandeira, retiramos o tapete e sublinhamos que a nossa intenção era HONRAR e CELEBRAR a portugalidade presente no nosso Hotel. Agradecemos as opiniões que nos chegaram e convidamos todos a visitar e conhecer o nosso hotel para celebrar o melhor de Portugal", pode ler-se.
A decisão deixou satisfeito o militar que diz que neste caso imperou o "bom senso".
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