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A nova vida de Obama: Cobrar 330 mil euros por discursos em bancos
Seguindo o exemplo da família Clinton, o ex-presidente dos Estados Unidos da América está a fazer dos discursos a principal atividade... e o 'salário' é muito maior do que aquele que ganhava na Casa Branca.
© Reuters
Economia Estados Unidos
Barack Obama voltoua estar na mira do Senado, desta vez por razões que pouco têm a ver com leis ou decisões políticas. Como explica o Business Insider, a polémica surgiu na ala democrata devido aos valores elevados que o antigo 'líder do mundo livre' está a cobrar por discursos de uma hora em bancos de investimento.
Já este mês, Obama terá cobrado 400 mil dólares (cerca de 330 mil euros) para falar durante 60 minutos na Northern Trust Corporation, um fundo de gestão de investimentos, e está a planear mais eventos do género no banco Cantor Fitzgerald e noutras instituições nas próximas semanas. Os valores cobrados foram considerados "preocupantes" pelos senadores democratas, principalmente tendo em conta a distância retórica entre Barack Obama e a banca.
O Business Insider recorda que na época da primeira eleição, o ex-presidente dos Estados Unidos tinha rejeitado a ideia de "ajudar um monte de banqueiros gordos em Wall Street" com as suas políticas.
Questionado pela Bloomberg sobre os valores cobrados e os bancos escolhidos para visitar, um representante oficial de Barack Obama garante que o ex-inquilino da Casa Branca manteve-se "fiel aos seus princípios" nas palavras proferidas, e lembra que o dinheiro ganho em discursos – cerca de 1,6 milhões de euros – foi doado a programas de apoio aos jovens de Chicago.
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