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Venezuela: Governo pede "compromisso político" e "regresso à normalidade"

O Governo português reage à onda de violência que tem devastado a Venezuela, e apela a que sejam acordadas eleições entre o regime de Maduro e a oposição. O Ministério dos Negócios Estrangeiros garante ainda que está a trabalhar para garantir a "segurança e bem-estar da comunidade portuguesa".

Venezuela: Governo pede "compromisso político" e "regresso à normalidade"
Notícias ao Minuto

12:58 - 31/07/17 por Pedro Bastos Reis

País Santos Silva

O Governo português está preocupado com a escalada de tensão na Venezuela e apela a que haja um “compromisso político inclusivo que envolva o regresso à normalidade constitucional”.

Num comunicado enviado às redações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirma que as eleições de ontem, domingo, para a Assembleia Constituinte, marcadas pela violência, não constituem uma solução para a Venezuela.

“A recusa expressa por parte de importantes setores políticos e sociais pela via seguida e a violência que rodeou o ato eleitoral, fazem com que não se tenha dado ontem nenhum passo para a resolução da crise política naquele país”, lê-se no documento.

O Governo garante estar em contacto com as autoridades venezuelanas para estas assumam “todas as suas responsabilidades”, nomeadamente as “garantias de segurança e de bem-estar da comunidade portuguesa e luso-descendente que vive e trabalha na Venezuela”.

O dia de ontem ficou marcado pela violência que acompanhou a eleição dos 545 membros da Assembleia Constituinte, convocada pelo Presidente venezuelano, Nicolas Maduro. Dez pessoas, incluindo dois adolescentes de 13 e 17 anos, morreram no domingo e há ainda inúmeros feridos.

Perante a crise venezuelana, o Governo português apela a que seja estabelecido “calendário eleitoral mutuamente acordado entre as partes”, bem como garantias de “pleno respeito pelos direitos humanos, pela separação de poderes, pelo livre exercício dos direitos civis e políticos e, em geral, pelos princípios do Estado de Direito”.

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